Sincero, o técnico Givanildo Oliveira não mediu palavras ao afirmar que o Santa Cruz jogou mal na noite desta terça-feira (1º), quando recebeu e perdeu de virada para o Paysandu por 2x1, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Além de admitir o desempenho abaixo do desejado, o técnico lamentou a expulsão do goleiro Julio Cesar, quando o jogo estava empatado.
O comandante coral analisou o primeiro tempo como razoável, sem sustos e à frente do placar. Depois, o rendimento desagradou. "Jogamos mal, perdemos, tivemos um problema sério, principalmente no início do segundo tempo, gol aos três minutos e começou a desandar, ao ponto que chegou expulsão do nosso goleiro. Menos um depois do empate complicou, ficou difícil", destacou. Para ele, com o time completo já é complicado por causa da marcação, ao ficar desfalcado, a equipe cedeu.
LEIA MAIS:
> De virada, Santa Cruz amarga segunda derrota seguida
O técnico tricolor traçou, então, um histórico de maus desempenhos. Lembrou o empate com o Boa Esporte em casa antes da goleada sofrida para o Paraná. O primeiro jogo citado terminou empatado e, com uma atuação fraca, Giva afirmou que o time tinha que ficar alegre por ter pelo menos conquistado um ponto.
Sofrendo com desfalques, o técnico não quer usar isso como desculpa, apesar de ser repetitivo. "É realidade, mas o torcedor não quer saber que ali teve desfalque, na zaga teve, no meio, ataque. Entrou onze, tem que ganhar e eu concordo. Todos fazem parte do Santa. Se está inscrito e faz parte do grupo, quando há necessidade tem que corresponder", concluiu Givanildo Oliveira.
Na 15ª colocação com 23 pontos, o Santa Cruz joga a última partida do primeiro turno fora de casa, contra o Juventude, 6º lugar com 28 pontos. O jogo acontece no sábado (5), às 16h30, no estádio Alfredo Jaconi.
