Não há dúvidas que o goleiro Magrão foi o grande nome da classificação do Sport para a próxima fase da Copa Sul-Americana, afinal o jogador usou de toda a sua "bruxaria" para pegar dois pênaltis do Danubio, do Uruguai, nessa quarta-feira, no Centenário. A atuação exemplar do arqueiro, contudo, não anula em nada o futebol do Leão no gramado. Aliás, se o Leão tivesse ido minimamente regular, não precisaria do seu camisa um.
Em campo o Sport foi uma equipe muito desarrumada. Marcou mal e deu espaços aos uruguaios. Se o placar acabou 3x0 foi por demérito dos donos da casa, que cansaram de perder gols contra um um Leão que se esforçou muito para perder o jogo e ser eliminado direto.
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Por sinal, não é a primeira vez que citamos a defesa rubro-negra como ponto fraco. E quando me refiro à defesa não falo só dos zagueiros, mas do time todo. O Sport do técnico Ney Franco é muito frágil no seu sistema defensivo.
O treinador, aliás, é responsável direto pela instabilidade da equipe no ano. Até fez o ataque produzir, mas falta equilíbrio ao Sport, que não passa alguma segurança. Além disso, Ney vem mexendo mal em algumas partidas. Contra o Danubio, acionou peças erradas e escapou de um vexame.
Por sorte Magrão ainda existe na Ilha do Retiro. Só que não dá pra depender sempre do goleiro. Até porque o goleiro vai se aposentar um dia e deixar uma lacuna enorme no gol rubro-negro.
