Salários atrasados, energia cortada, balanço financeiro pessimista, falta de títulos e protesto da torcida, esses são alguns dos ingredientes da interminável crise do Náutico. Ela não começou agora em 2017 mas parece ter chegado ao seu ponto alto nesta temporada. Fruto de más administrações, que afundaram o clube em relação aos rivais. Enquanto Sport e Santa Cruz decidem uma vaga na final da Copa do Nordeste, o Timbu agoniza na sua crise interna. O Náutico vê a história ser escrita pelos rivais e deixa de ser protagonista dela. Virou apenas espectador.
E é bom o torcedor ficar realmente preocupado, porque com tantos problemas o Timbu está bastante ameaçado na Série B desse ano, com chances reais de brigar para não cair para a Série C, que seria algo muito ruim em termos financeiros. Isso sem falar na possibilidade de perder a vaga da Copa do Nordeste do ano que vem para o Santa Cruz. Ou seja, a crise atual pode piorar muito ainda.
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Se brigar na Série B já é complicado com organização, imagina em crise financeira e com um ambiente extremamente pesado. Isso tira todo tipo de foco de torcida e principalmente dos atletas, que não conseguem focar no que realmente deveriam: que é o futebol.
Lamentável que o Náutico tenha que viver isso. A torcida não merece. Não apenas porque o time está perdendo títulos, isso faz parte do jogo, mas porque o clube está afundando e encolhendo em relação aos rivais. Nesse caso, a responsabilidade recai diretamente sobre quem cuida do Timbu, seja qual for o grupo. Ao que parece, a política vem em primeiro lugar entre os alvirrubros, que se esquecem que seus adversário fora de Rosa e Silva e não dentro da sede. Isso é algo que a história normalmente não perdoa.
