Final de campeonato estadual com time considerado intermediário não é novidade para o técnico do Salgueiro, Evandro Guimarães. Ele comandava o Vitória da Conquista, que decidiu o Estadual com o Bahia em 2015, curiosamente no mesmo ano em que o Salgueiro fez história pela primeira vez ao classificar-se para a decisão do Pernambucano. Porém, assim como o Carcará, o Vitória amargou o vice-campeonato - venceu o primeiro jogo por 3x0 e foi goleado por 6x0 na segunda partida. O time do Sertão de Pernambuco empatou com o Santa por 0x0 no Cornélio de Barros e caiu por 1x0 no Arruda.
Agora, Evandro espera escrever uma história diferente. E, para isso, conta com a filosofia de trabalho do Carcará, que o fez até recusar convites durante a disputa do Pernambucano. Ele estava no Juazeirense antes de desembarcar no Salgueiro.
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"O que me fez vir foi a estabilidade e a continuidade que o Salgueiro dá ao trabalho dos técnicos. Fico feliz porque minha escolha foi acertada e também por não ter saído pelos três ou quatro convites que tive. Agradeço por eles mas tinha no meu coração que iríamos à final", enfatizou.
Ele lembrou dos trabalhos de outros profissionais que já passaram pelo clube e com os quais manteve contato antes de vir. "Conversei com o Marcelo Chamusca, que é um amigo e fez o trabalo dele aqui, o (Sérgio) China, todos eles me deram o exemplo de que poderia vir para cá e se a bola batesse na trave e não entrasse eu não iria arrumar a mala. Aqui há o entendimento de que o rendimento do grupo é o mais importante".