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Sport arranca a vitória sobre o Juazeirense nos minutos finais

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 05/02/2017 às 18:08
Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife.
Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife.

O Sport sofreu mais do que qualquer torcedor do time imaginaria mas conseguiu arrancar a segunda vitória na Copa do Nordeste aos trancos e barrancos diante do Juazeirense, neste domingo (5) em Juazeiro (BA). A inspiração de Rithely e o altruísmo de Diego Souza foram fundamentais para o Leão chegar aos seis pontos e ficar no segundo lugar do grupo C com os mesmos seis pontos do Ríver (PI), perdendo pelo saldo de gols: 3x2

Um calor muito forte e um campo irregular fizeram os erros superarem - e muito- os acertos no primeiro tempo. O Sport, estreante no gramado, deixou seu centroavante mais isolado simplesmente porque não conseguia fazer as jogadas de aproximação. Demorou uns 15 minutos para Diego Souza abandonar a posição de segundo atacante para posicionar-se no círculo central e, tentar organizar o jogo. Mesmo assim ficou sem ter com quem dialogar e na tentativa de passes mais longos fosse para Everton Felipe, Paulo Henrique ou Rogério, a bola não chegava. Do outro lado, o Juazeirense tropeçava nas suas próprias limitações técnicas, fato que mudou após a parada técnica dos 30 minutos. O time da casa retornou usando mais os lados do campo e começou a assustar, primeiro num chute de longe de Nen que Magrão espalmou. Depois foi Waguinho a dar trabalho para o goleiro leonino. O Sport melhorou quando Rogério ganhou liberdade para cair por todos os lados do campo e foi ele a levar mais perigo aos 43 num chute cruzado. Tigre espalmou e, na sequência, Rithely tentou o canto. Tigre estava ágil e tirou de ponta de dedo.

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Com o sol mais brando, o time pernambucano voltou mais aceso. O técnico Daniel Paulista tirou Paulo Henrique para acionar Marquinhos. Essa mudança deslocou Diego Souza para a posição de centroavante. Everton Felipe virou o meia mais próximo do 'camisa 9' e deu uma dinâmica melhor ao Sport, que tocou mais a bola e deu trabalho ao goleiro Tigre. Mas aos 20 minutos ele saiu para dar lugar a Fábio, que não fez as jogadas de aproximação pelo corredor central. Diego Souza ficou órfão, Marquinhos também e o time limitava-se a tentar as jogadas com os laterais, que além de bem marcados tinham dificuldade em conduzir a bola no gramado ruim. Como o Juazeirense não tinha mais a mesma velocidade não conseguiu encaixar os contra-ataques. O jogo ficou feito, preso numa intermediária e com muitos erros de parte a parte e só saiu do marasmo quando os rubro-negros fizeram um revival da primeira etapa ao apertar o adversário nos minutos finais. E deu certo. aos 48, Rithely encontrou Diego Souza em posição legal. O camisa 87, mesmo cara a cara com o goleiro, rolou para o lado, onde estava Fábio, que só encostou para o gol vazio.

O melhor

Com o setor de criação do Sport quase que completamente anulado, a responsabilidade de tudo sobrou para o volante Rithely. E o camisa 21 não correu da raia. Marcou, desarmou e, nas poucas oportunidades que teve foi à frente. Numa delas, no fim do primeiro tempo, por muito pouco não marcou o gol.

Parados

O sol abrasador de Juazeiro baixou o velocímetro dos rubro-negros de maneira flagrante. Até jogadores reconhecidamente velozes como Rogério e Everton Felipe não conseguiam chegar nas bolas e, principalmente fazer as movimentações que confundissem a marcação. Com todo mundo correndo sempre para frente e para trás sem fazer as diagonais, ficou bem mais fácil para o Juazeirense anular.

Foi pênalti seu juiz!

Aos 33 minutos, Coité foi à linha de fundo e, quase sem espaço conseguiu desvencilhar-se de Durval. Sem alternativa, o capitão do Sport puxou o adversário pelo braço esquerdo. A penalidade foi tão clara que alguns jogadores do Juazeirense comemoraram sem sequer olharem para o árbitro. Terminaram comemorando para nada, pois o jogo seguiu para desespero de Coité.

Exaltados

Aos três minutos do segundo tempo Coité estava desabado no gramado. Mesmo assim, Everton Felipe deu sequência à jogada. Ricardo Braz não gostou e passou-lhe um rapa. Com o rubro-negro no chão foi tomar satisfação, o que gerou um tumulto com quase todos os jogadores em campo. Rogério e o goleiro Tigre chegaram a trocar empurrões. Ninguém foi advertido.

Ficha do jogo:

Juazeirense: Tigre; Nen, Emerson (Michel), Braz e Elton Lira; Capone, Patrik, Waguinho e Ávine (Marquinhos Bahia); Júnior Chicão e Coité (Sassá). Técnico: Jonílson Veloso (interino).

Sport: Magrão; Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Mansur; Rithely, Ronaldo e Diego Souza; Everton Felipe, Rogério e Paulo Henrique (Marquinhos). Técnico: Daniel Paulista.

Nordestão (Grupo C). Local: Adauto Moraes, em Juazeiro (BA). Árbitro: Leandro Saraiva Dantas de Oliveira (RN). Auxiliares: Flavio Gomes Barroca e Francisco Jailson Fernandes da Silva (ambos do RN). Cartões amarelos: Marquinhos e Ronaldo.  Gol: Fábio, aos 48 do segundo tempo. Público: 2.474. Renda: R$ 44.800.

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