Por Diego Toscano
Do Jornal do Commercio
Na contramão da maioria, Vítor permaneceu no Arruda para 2017. Mesmo após a saída de 21 atletas do Santa Cruz no último ano, além dos problemas financeiros que o clube enfrentou em 2016, com atrasos de salários para funcionários e jogadores, o lateral renovou com a Cobra Coral. Mas afinal, o que motivou o jogador a ficar no Recife? A resposta está no que um atleta profissional mais busca no futebol: troféus.
< Com grupo incompleto, comissão técnica foi 'para a linha'
< Meia Thomás perto de um acerto
“Eu já conheço o clube e sei como ele funciona. O que me ofereceram foi a briga por títulos, principalmente neste primeiro semestre. Temos duas competições que estão totalmente ao nosso alcance (Pernambucano e Copa do Nordeste). Depois o objetivo é voltar à Série A. Vamos fortes para conquistar esses objetivos na temporada”, frisou o lateral. De bom humor, Vítor afirmou que somente a cidade que morou por muito tempo o tiraria do Recife. “Minha família está bem adaptada aqui. Para mim, trocar o Santa só se fosse por Goiânia. Como não apareceu nenhum clube de lá, resolvi ficar”, disse.
O jogador foi apenas um dos três atletas que resolveram dar um voto de confiança na diretoria. Além do lateral, o também ala Tiago Costa e o zagueiro Danny Morais ficam por mais um ano. Com a debandada de jogadores, incluindo os destaques Keno e Grafite, o clube busca novos ídolos no elenco. Remanescente, Vítor não vê “pressão” para surgirem lideranças.
“Sem dúvida é importante ter um ídolo no grupo. Mas, lá atrás, em 2011, quando (a reconstrução do Santa) começou, também não se tinham ídolos. Tiago Cardoso e Renatinho são caras que têm história e foram criados aqui dentro. Hoje, é difícil apontar quem tem esse perfil. Isso é conquistado no dia-a-dia. Quem já está aqui, os que ficaram e os que vão chegar têm que conquistar isso dentro de campo”, finalizou o jogador.
