Gringo que mais deu certo no Sport na última temporada, o costarriquenho Rodney Wallace tem todo o direito de não querer ficar na Ilha do Retiro neste ano, afinal ninguém é obrigado a trabalhar em um lugar que não se sente bem, ou no caso dele, onde a família não se sente bem. Só que o direito de Rodney termina quando começa o do Leão, que está agindo com profissionalismo neste caso.
Por mais que seja grato ao meia-atacante, o Sport não pode abrir mão de seu investimento. Não é assim que o futebol funciona. Se quer deixar o clube, Rodney tem que encontrar um meio de compensar o clube que acreditou no seu potencial e até o projetou no Brasil.
LEIA MAIS:
> Replay: “Nossa gestão será delegada e compartilhada˜, diz presidente do Sport
> Sport estreia na Copa SP com a responsabilidade dos bons resultados recentes
> Executivo destaca vontade de Diego Souza em ficar no Sport durante renovação
> “Não vamos facilitar para resolver problema do outro”, diz executivo do Sport sobre Samuel Xavier
Compensar o Leão é a forma do próprio Rodney Wallace reconhecer o valor do Sport, que foi positiva, mesmo com o time brigando contra o rebaixamento. Já apelar ao choro, conforme apuração feita pelo repórter Alexandre Arditti, do Jornal do Commercio, não condiz com atitude profissional e só traz prejuízos ao gringo.
Ao invés de se preocupar com o emocional dos diretores rubro-negros, o costarriquenho deveria procurar com o meio de chegar a um acordo bom para todas as partes envolvidas. Isso sim seria melhor aceito na Ilha do Retiro, ao contrário do choro, que nada trouxe de positivo para o meia neste episódio. Entende-se o lado pessoal, mas há limites