Nessa quinta-feira, o Santa Cruz, por meio do seu site oficial, comunicou que o clube vai brigar pelo direito de disputar a Copa Sul-Americana de 2017, o clube tem a vaga por ter sido campeão da Copa do Nordeste deste ano. A briga é mais do que legítima, afinal o Tricolor ganhou esse direito dentro de campo, que a princípio deveria ser respeitado por todos, incluindo a Confederação Brasileira de Futebol e Conmebol. No entanto, além de fazer valer o seu direito, os corais precisam também se preparar para a Sula.
Como começará em meados de abril, a Sul-Americana vai exigir mais de quem for disputá-la. No caso do Santa Cruz é possível que ainda mais, já que o corais irão passar por um processo de reestruturação forte. Ou seja, talvez sintam mais o ritmo de disputar mais de uma competição ao mesmo tempo. Por isso, a necessidade de planejamento prévio para jogar a Sula ao mesmo tempo que Pernambucano, Nordestão, Copa do Brasil e Série B mais na frente.
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Isso não significa, porém, que o Santa Cruz deve montar um time "caro" para jogar a competição internacional, até porque não tem tanto investimento para isso. Mas não deve pensar em disputar a Sul-Americana apenas por disputar, deixando-a em segundo plano. Claro que a prioridade maior do Tricolor em 2017 é subir de divisão e se reestruturar, mas não pode deixar passar uma oportunidade boa de avançar mais na Sula, principalmente se a tabela favorecer. A Chapecoense é o melhor exemplo disso, pois conseguiu ir até a final com uma equipe considerada barata. Prova que nem sempre dinheiro é sinônimo de títulos.
Até pela experiência que a direção do Santa Cruz tem em fazer muito mais com menos dinheiro, vide as conquistas recentes do clube, a Sul-Americana deveria ser um dos principais focos dos corais. Os últimos anos provam que quando menos se espera do Tricolor, ele pode surpreender. Baseado nisso, o Santa deveria se planejar com mais carinho para a Sula. Vai correr por fora, lógico, mas ainda vai estar lá competindo e quem sabe aproveitando alguma brecha dos adversários para ir longe. Neste ano quase deu certo. Por que não em 2017?
