Foto: Ricardo Labastier/JC imagem
Depois dos atos de violência nessa terça-feira (9), nos Aflitos, as direções de Náutico e Santa Cruz adotaram discursos parecidos, e repetidos, diga-se de passagem. Prometeram investigar com profundidade o caso para tomar as medidas necessárias que possam coibir a violência no futebol. Na noite de ontem, as organizadas de Náutico, Santa Cruz e Paysandu entraram em conflito na sede alvirrubra após a partida entre o Tricolor e o clube paraense, pela Série B. A Avenida Rosa e Silva virou uma praça de guerra.
Em rápida entrevista ao Blog do Torcedor, o vice-presidente do Timbu, Gustavo Ventura, informou que o clube iniciou as investigações e que vai apurar os fatos. Ele também negou que o Náutico ceda uma sala para a Fanáutico. Apesar disso, não soube explicar o motivo da organizada do Paysandu estar alocada na sede durante o período da tarde. "Vamos investigar", disse. O presidente do Náutico, Glauber Vasconcelos, ainda concederá coletiva nesta quarta-feira sobre o caso.
LEIA MAIS:
> Opinião: Pau, pedra, fim do caminho para a direção do Náutico
> Um desabafo contra a violência no futebol
> Sede do Náutico vira praça de guerra
> Em nota, Náutico repudia violência e fará apuração interna
> Confira como ficou a Avenida Rosa e Silva com o confronto de torcedores
Já o vice-presidente coral, Constantino Júnior, disse que a direção do Santa Cruz irá fazer uma reunião nesta quarta e que pretende tomar medidas no combate à violência. Ele enfatizou que o Arruda não tem sala para a Inferno Coral. "Eles possuem sede própria que não tem nada a ver com o Santa Cruz. Somos totalmente contra. Jamais iríamos dar guarida para isso. Temos reunião hoje e temos que tomar medidas. A sociedade inteira fica refém disso. Futebol é entretenimento. Já temos dificuldade para atrair o público e ainda tem a violência. Tem que parar", afirmou.
Sport reforça posição contra organizadas
Também procurado pela reportagem, o presidente do Sport, João Humberto Martorelli, reforçou o posicionamento do Leão contra as organizadas. O clube recentemente montou comissão para tentar desfiliar membros da Jovem do quadro de sócios. "O Sport defende a extinção da Jovem. O que aconteceu ontem é mais um exemplo. Temos o dever de agir. O que espanta é que essas torcidas ainda existam. O clube Sport fará e continuará fazendo qualquer ação para extinguir", declarou.