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Opinião: Pau, pedra, fim do caminho para a direção do Náutico

Ramon Andrade
Ramon Andrade
Publicado em 09/09/2015 às 9:05
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Por Álvaro Filho

Editor do Blog do Torcedor

Sinto muito, mas não tem desculpas. Tem coisa que não se explica.

A diretoria do Náutico só tem duas saídas em relação aos episódios deprimentes da guerra campal que se instalou em sua sede, na Rosa e Silva, sitiando moradores assustados e levando ao pânico transeuntes indefesos: se declarar culpada ou muito culpada.

É pau, é pedra, é o fim do caminho para uma gestão que caminha para o fim como quem sobe num cadafalso.

A nota de repudio publicada na noite dessa terça (8) sobre o assunto chega a ser patética, não fosse, acima de tudo, mentirosa.

Durante toda terça-feira a sede do Náutico poderia muito bem ser a sede do Paysandu. Torcedores uniformizados em azul e branco, convidados da diretoria alvirrubra, se confraternizavam com os confrades da Fanáutico, num esquenta para o jogo do Santa Cruz.

Alias, para o jogo não, torcedor organizado odeia torcer, o jogo é o de menos.

O pior é que o Náutico é reincidente, já emprestou sua sede, incluindo o parque aquático, para uma manhã de sol da organizada do Ceará.

Em vez da bravata em forma de nota, a diretoria do Náutico deveria mesmo era humildemente assumir a culpa e pedir desculpas aos seus vizinhos e à sociedade em geral por não ter competência em gerir sua própria casa.

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É bom que se diga que o Santa Cruz também tem sua grande parcela de culpa, pois assim como o Náutico dá guarida a delinquentes e criminosos. Seja por interesses, que não devem ser bons, ou por mera frouxidão.

Mexer com a paixão de torcedores é uma responsabilidade e tanto, mas erros neste campo não vão causar nenhum dano pessoal, salvo em casos extremos.

Mas ser conivente com ações que colocam em risco a integridade e até a vida das pessoas, é desumano. Na praticada, cada dirigente segurou e arremessou com as próprias mãos a pedra que poderia ter tirado a vida de alguém.

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