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Sport vai mal do começo ao fim e perde para o Flamengo

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 30/08/2015 às 17:55
Flamengo FOTO:

Foto: Diego Nigro/JC Imagem Éverton marcou o gol da vitória do Flamengo. Foto: Diego Nigro/JC Imagem

O Sport foi anulado mais uma vez e agora não houve perdão. O Flamengo dominou o jogo praticamente todo e quebrou uma sequência de 30 jogos invictos dos rubro-negros como mandantes ao fazer 1x0 na tarde deste domingo (30), na Arena Pernambuco, pela 21º rodada do Brasileirão 2015. A outra sequência é a de falta de vitórias no Campeonato Brasileiro, que chega ao sétimo jogo. Na próxima quarta-feira (2/9), os leoninos encaram o Coritiba, no Couto Pereira.

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Sabendo que a força do Sport são as duas pontas, o Flamengo forçou o jogo pelo corredor central contando sempre com a ajuda de um dos dois atacantes - Sheik ou Kayke. Anulou a saída de jogo leonina e o resultado veio mais rápido do que imaginava o mais otimista flamenguista. Aos quatro minutos, num lançamento de Canteros, Pará recebeu sozinho no lado direito da área. Dominou e cruzou no meio. Everton apareceu entre Matheus Ferraz e Rithley para cabecear quase cara a cara com Danilo Fernandes.

O Sport foi à frente mas usou seus volantes já que Diego Souza conseguiu ser bem anulado nem Hernane Brocador conseguia fazer o pivô. Coube a Rithely e Wendell assumirem a tarefa. E o camisa 17 chegou bem perto de empatar aos 14 num chute de fora da área que Paulo Victor mandou a escanteio. Na cobrança desse escanteio Matheus Ferraz acertou o travessão. E ficou por aí mesmo os dois minutos de força dos donos da casa.

Aos 23 o lateral-direito Samuel Xavier entrou de sola na perna de Alan Patrick e foi expulso sem direito a apelação. A exclusão do jogador trouxe um novo componente ao sempre inabalável time do Sport: ansiedade. Toda e qualquer falta - e até mesmo quando não era falta - era reclamado um cartão para o adversário. De preferência na cor vermelha. Enquanto isso, Marlone era sacrificado para jogar de lateral. Mas o quase segundo gol carioca mudou a decisão do técnico. Emerson tabelou com Everton e chutou rasteiro. Danilo Fernandes defendeu e no rebote, Kayke viu o gol tão claro à sua frente que não percebeu o pé salvador de Renê por baixo, tirando a bola para a linha de fundo. Foi demais. Marlone teve que sair para entrada de Ferrugem. Daí em diante o Flamengo não perdeu mais controle do jogo e o Sport manteve-se sem o devido controle dos nervos até o apito final aos 47.

O time da Ilha voltou para o segundo tempo queimando todas as substituições. Élber e André entraram nos lugares de Diego Souza e Hernane Brocador, respectivamente. Sem um meia de origem coube aos volantes a tarefa de armar o time ou André se sacrificar e voltar para ajudar. Nem uma coisa nem outra deu certo.

Wendel e Rithely tentaram sair e abriram um clarão entre a linha de defesa e o meio. Logo tiveram que recompor. Élber, que poderia voltar não o fez, ficando fixo na ponta-esquerda como Maikon Leite fez na direita. A bola ia ao campo de ataque mais no chutão do que em qualquer outro tipo de jogada. Aliás, a primeira vez que o Sport chegou a área do Flamengo tocando a bola foi aos 26 minutos. O resto era ligação direta para André se virar.

O time do Rio de Janeiro tinha diante de si um adversário completamente desarticulado mas não forçava o segundo gol. O técnico Oswaldo de Oliveira até tentou dar mais velocidade com Marcelo Cirino no lugar de Kayke. Mesmo com tudo para ampliar o Flamengo jogou em câmera lenta. Até a palavra preguiça não estaria mal colocada dada a falta de ambição da equipe.

SAMBA DE UMA NOTA SÓ

A música de Tom Jobim pode ser a trilha sonora do sistema de jogo do Sport. Mesmo com um jogador a menos o técnico Eduardo Baptista não mudou o conceito: Élber de um lado, Maikon Leite do outro e André centralizado. Se já estava bem marcado com 11, com dez ficou completamente inviável. O meio de campo estava entregue à própria sorte.

CLIMÃO

A torcida do Sport não admitiu fair play de seu time. Reclamou no começo do jogo. No segundo tempo Renê botou para fora quando um adversário estava machucado e a ira explodiu de vez. Torcedores entoaram um coro mandando o lateral fazer coisas impublicáveis. Depois ensaiaram uma vaia quando ele tocava na bola.

Ficha do jogo:

Sport: Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel e Diego Souza (Élber); Maikon Leite, Hernane Brocador (André) e Marlone (Ferrugem). Técnico: Eduardo Baptista.

Flamengo: Paulo Victor; Pará, César Martins, Samir e Jorge; Canteros, Márcio Araújo, Éverton (Luiz Antônio) e Alan Patrick; Émerson Sheik (Paulinho) e Kayke (Marcelo Cirino). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Local: Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata. Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC). Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Carlos Berkenbrock (SC). Gol: Everton, aos quatro do primeiro. Cartões amarelos: Diego Souza, Pará, Kayke, Emerson Shceik, César Martins e Canteros. Expulsão: Samuel Xavier.

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