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Sport: técnico diz que expulsão mudou panorama do jogo

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 30/08/2015 às 19:10
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Foto: Guga Matos/JC Imagem

Foto: Guga Matos/JC Imagem Foto: Guga Matos/JC Imagem

Um jogo A.E.(antes da expulsão). Outro jogo D.E.(depois da expulsão). O cartão vermelho tomado pelo lateral-direito Samuel Xavier aos 23 do primeiro tempo foi o marco inicial da derrocada do Sport diante do Flamengo, ainda que o gol tenha saído no 11x11. Essa foi a explicação do técnico Eduardo Baptista para a segunda derrota seguida no returno do Brasileirão.

Para ele o time não sentiu o gol. Continuou jogando, criou mas depois que ficou com dez não conseguiu fazer a marcação correta pelos lados do campo e facilitou as entradas do Flamengo pelos dois setores. "Tentei colocar um jogador por ali para explorar o contra-ataque, mas o desgaste foi chegando e ficou difícil manter uma organização. Ainda tivemos alguns chutes mas não foi suficiente para conseguir ao menos o empate", disse.

A explicação por manter o time com dois pontas abertos mesmo comprometendo o meio de campo foi justamente o jogo do adversário pelo mesmo setor. "Eles entraram muito por ali e depois que Élber entrou fizeram menos jogadas. André tentou jogar mas é lógico que com um a menos é difícil porque o adversário encurrala e tem sempre um homem sobrando no meio. Em alguns momentos tiveram até dois", pontuou.

E o sistema que não muda? Com dez ou onze em campo. Eduardo acredita que essa é a melhor maneira de ocupar a maior parte do campo. Para ele o problema não foi esse mas sim fazer a bola rodar, infiltrações e criatividade, coisa que faltou. "O que precisamos é arrumar a casa para voltar a ganhar", apontou.

Ainda assim ele viu algo de positivo. E deu nomes: Rithely, Ferrugem, Wendel, Matheus Ferraz, Renê e André. Foram jogadores que, segundo o técnico, suaram sangue para tentar mudar a história da partida. "Esses caras fizeram a diferença. Se tem algo para sair contente desse jogo são esses nomes que citei, que se entregaram com um a menos", elogiou.

Sem querer ele até mandou recado para muito torcedor que já pede sua demissão pela redes sociais. Eduardo reconhece que a vida de técnico é pressão por vitória sempre mas procura não pensar nisso. "Minha vida é tranquila, estável e não dependo do emprego. Eu quero é trabalho. Um detalhe determinou nossa derrota. Vamos consertar o que pode ser melhorado. Viemos de um grande jogo com o Bahia e é ter tranquilidade para conseguir resultados sem sair mudando tudo. Saímos de vários momentos difíceis e esse nem é tão difícil como outros que tivemos".

FUTURO

O futuro é bem ali na quarta-feira (2/9) diante do Coritiba. De cara ele vai ter que acionar Ferrugem porque Samuel Xavier vai cumprir suspensão. Mas viu muita gente desgastada, fato previsível quando um time precisa correr por um companheiro ausente. "Hoje houve um desgaste excessivo e vamos balancear isso para monter um time forte e buscar os pontos perdidos".

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