Zezinho e Turíbio Santos assinam cenografia de ópera dirigida por Miguel Falabella

ROMERO RAFAEL
ROMERO RAFAEL
Publicado em 10/11/2019 às 16:57
Turíbio Santos, Hugo Possolo, diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo, mais Miguel Falabella e Zezinho Santos - Foto: STIG / Divulgação
Turíbio Santos, Hugo Possolo, diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo, mais Miguel Falabella e Zezinho Santos - Foto: STIG / Divulgação

Por Mirella Martins

Zezinho e Turíbio Santos assinam a direção cênica e a cenografia de "A Viúva Alegre", de Fraz Lehár, ópera do início do século 20, passada em Paris, que estreia no Theatro Municipal de São Paulo, quinta-feira (14), com direção de Miguel Falabella, que é amigo íntimo do casal de arquitetos. Este é o segundo trabalho do casal de arquitetos junto com Falabella - eles criaram o cenário do espetáculo "O Som e Sílaba", estrelado por Alessandra Maestrini e Mirna Rubim, que, a propósito, faz sessões no Teatro Luiz Mendonça, no Recife, dias 28 e 29 deste mês.

Sobre a ópera "A Viúva Alegre", a obra é uma das mais produzidas do mundo e o objetivo era criar algo autoral e significativo. "A peça estreou em 1905; mesma época em que surgia o fauvinismo. Apostamos, em conjunto com Miguel, em algo colorido, como o movimento liderado por Matisse. E eis que nasceu um material inédito. Foi gratificante, sobretudo, em criar ambientes e situações que coreografassem com o texto e com as atuações", define Zezinho, que vem com Turíbio, despretensiosamente, trilhandoa exitosa carreira na área. "Já existem planos neste sentido para o futuro."

Na reta final, entre estudos, encenações, testes e aprovações, Zezinho – que passou uma semana em São Paulo para os arremates – conta que anda realizado. "É muito bom trabalhar neste ambiente inspirador. Da mocinha da bilheteria ao diretor do espaço. Os ensaios são na cúpula do prédio, inaugurado em 1911. É como se tivesse voltado para as aulas na faculdade", lembra. Para a temporada paulistana, serão dez dias de apresentações com ingressos antecipadamente esgotados. "Há outras cidades, como o Rio e Belém, interessadas em comprar a produção", avisa.

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