Caso da agressão de Victor Chaves à mulher ainda está em aberto, segundo delegada

Anneliese Pires
Anneliese Pires
Publicado em 13/03/2017 às 16:45
Victor Chaves / Foto: Reprodução
Victor Chaves / Foto: Reprodução

A notícia que Victor Chaves, da dupla Victor e Leo, teria agredido a esposa, Poliana Bagatini, grávida de quatro meses, após uma discussão, abalou a carreira do cantor e abriu vários debates sobre um assunto que, infelizmente, ainda é muito recorrente no universo feminino: a violência contra a mulher. Em decorrência da acusação, o técnico do "The Voice Kids" deixou a atração e provavelmente estará de fora - assim como o irmão - das próximas temporadas do programa da Globo. Poliana, que inicialmente acusou o marido, chegou a voltar atrás e afirmou que não houve agressão. O fato é que na manhã desta segunda-feira (13), o laudo do IML deu negativo. Com o resultado inicial deste processo, o Social1 procurou a delegada Ana Elisa Sobreira, titular da Delegacia da Mulher, que explicou o desdobramento desta história.

Segundo Ana Elisa Sobreira, não se pode fazer nenhum tipo de conclusão em relação ao laudo negativo, pois há vários fatores que podem colaborar para o resultado. "Ela fez o exame no dia seguinte e existem  agressões que não são detectadas em uma análise deste tipo, como um empurrão", comentou Ana. Além disso, há outras provas, como as testemunhais e as gravações feitas pelo circuito interno do prédio onde teria acontecido a briga. "Se houver imagens, fica mais fácil para ela provar", completou. Ela ainda acrescentou: "O exame do IML tem 80% de valor neste processo, mas é preciso ter cautela, tudo tem que ser visto de forma minuciosa, não se pode alegar nada contra ela", alertou a delegada.

Ana Elisa também falou que, se no final da investigação, for comprovada a inocência do cantor sertanejo, a esposa poderá responder a um processo: "Ela pode ser processada por denunciação caluniosa", afirmou. E isso independe da vontade de Victor. "Mesmo que não seja do interesse de Victor, o próprio delegado responsável pela investigação pode fazer, pois envolveu a máquina do Estado", explicou Ana.

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