As bandas que vão agitar o Abril Pro Rock no sábado

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 25/03/2015 às 8:54
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No último dia do Festival, o sábado dia 25, o Chevrolet Hall vai receber 12 bandas entre nacionais e internacionais. Ratos do Porão, Dead Fish, Gangrena Gasosa e Câmbio Negro HC fazem parte do repertório. Trazemos um pequeno perfil de cada banda, confira:

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Saiba mais sobre as bandas que vão tocar na sexta-feira do Abril Pro Rock

Ratos de Porão (SP)

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"Como seria o apocalipse caso acontecesse nos dias atuais?" Prevendo um cenário onde várias pessoas levantariam seus smartphones em meio ao caos, a banda Ratos de Porão trouxe esse contexto para as letras de seu último disco, Século Sinistro (2014). Com uma carreira consagrada, seu som atualmente passeia entre o punk e o hardcore. Para o Abril, a Ratos trará o show de Século Sinistro, lançado após um intervalo de cerca de oito anos sem um novo álbum.

Project 46 (SP)

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Project 46 nasceu de uma banda cover de amigos de infância, que logo começou a fazer seu caminho autoral. Em 2011 lançou o primeiro disco,  Doa a Quem Doer, com músicas em português, que arrematou muitos fãs. Em 2012, lançou o EP “Ao vivo no inferno” e participou do festival Maquinaria Fest (Chile). Em 2013 foi o único representante brasileiro no line-up do festival Monsters of Rock . Em maio do ano passado, lançou o segundo disco “Que seja feita a nossa vontade”, que traça o momento histórico e econômico do Brasil. Em 2015, anunciam turnê de trabalho novo, que vem pro APR: “Desordem e Progresso”.

Hate Embrace (PE)

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Em 2008, nasce em Recife a banda Hate Embrace, que executa um death metal com músicas que abordam temas históricos e lendas do folclore mundial. Teve seu primeiro trabalho lançado em 2008, a Demo intitulada The Dawn of a New Age, com a qual a banda ficou conhecida em Pernambuco e em outros estados do nordeste. Em 2014 lança segundo trabalho oficial, Sertão Saga que conta a trajetória de Lampião. Lineup atual: George Queiroz (vocal), João Paulo Araújo (guitarra), Alexandre Cunha (baixo/vocal), Ricardo Necrogod (bateria/vocal), Tamyris Daksha (teclado).

Headhunter D.C (BA)

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Abanda faz parte do desenvolvimento inicial, propagação e manutenção do estilo em seu estado mais puro. O cultivo ao Metal da Morte brasileiro acabou formando a banda, no outono de 1987, pelo guitarrista Paulo Lisboa, em Salvador, Bahia. Em 2012 veio o  álbum “...In Unholy Mourning...”, mais impactante trabalho em 25 anos de jornada. Formação atual: Sérgio “Baloff” Borges (Vocal); Paulo Lisboa (Guitarras); George Lessa (Guitarras); Zulbert Buery (Baixo) e Daniel Brandão (Bateria).

Cätärro (RN)

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Desde 2003, a banda Cätärro excursionou por todo o Brasil e em diversos países da Europa participando do Obscene Extreme (República Tcheca), Wear Your Bandana (Itália), Exhale The Sound (Belo Horizonte), Clandestino (Aracaju), Barulho no Beco, (Mossoró), Caga Sangue Thrash (Brasília), Rock Sem Edital (Fortaleza) e Verdurada (São Paulo).  Para 2015, o foco é divulgar os novos lançamentos que são uma k7 da Malásia (ao vivo em Patos) e um vinil 7" que foi gravado no Kazamate Studio da Itália e está sendo lançado por gravadoras da Califórnia, Austrália, Rússia, Itália e Brasil.

Câmbio Negro HC (PE)

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O Câmbio Negro HC volta ao Abril para celebrar os 25 anos de lançamento do álbum “O Espelho dos Deuses” (1990), primeiro LP de Hardcore gravado no Norte e Nordeste e que carrega o peso de ser uma das principais referências do gênero no Brasil. Originalmente formado em 1983, o CNHC é responsável por movimentar a cena underground com shows, festivais e eventos que possibilitaram a formação de uma cena alternativa no Recife.

Marduk (SUÉ)

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Comandada pelo guitarrista Evil (Morgan Steinmeyer Håkansson), a banda de Black Metal da Suécia é reconhecida como um dos expoentes do gênero. Na ativa desde 1990, o grupo tem 13 álbuns de estúdio e está no Brasil em turnê de divulgação de Frontschwein, trabalho recém-lançado. A formação que vem ao APR ainda conta com o baixista e guitarrista Devo (Magnus Andersson), que tocou com a Marduk entre 1992 e 1994.

Coroner (SUÍ)

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A Coroner é conhecida como um das precursoras do Thrash Metal e pelas letras que abordam temas políticos. O trio de músicos suíços aposta numa musicalidade intricada e a complexidade das composições aproximam o grupo do rock progressivo. O ápice criativo da Coroner durou entre 1986 e 1993, quando lançaram 5 álbuns variando entre o Speed e o Thrash. A banda voltou a se reunir em  2010.

Gangrena Gasosa (RJ)

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Gangrena Gasosa é uma banda de metal com uma característica bastante peculiar, que rendeu ao grupo a alcunha de única banda de “Saravá Metal” do Brasil (e do mundo). No som, o grupo faz referências a elementos de matrizes africanas como o Exu Tranca-Rua, o Exu Caveira e o Zé Pelintra, tanto nos figurinos como nas músicas. O grupo carioca foi formado em 1990 e vem pela primeira vez ao Abril pro Rock.

Almah (SP)

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Comandada por uma das referências do metal nacional, o vocalista Edu Falaschi (ex-Angra), o Almah estreia na noite do metal do Abril pro Rock trazendo para o Recife as canções do álbum Fragile Equality, lançado em 2008, Motion, de 2011 e Unfold, de 2013. Além de Falaschi, a formação atual conta com Marcelo Barbosa (guitarra), Marcelo Moreira (bateria), Raphael Dafras (baixo) e Diogo Mafra (guitarra).

Lepra (PE)

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Um dos representantes do Grindcore Pernambucano, o Lepra se define como uma banda de som ríspido, rápido e caótico. O hardcore dos anos 1980 e a anarquia do movimento punk conduzem a massa sonora produzida por Duda (vocal), Ronaldo (guitarra) e Felipe (bateria). O grupo tem um single lançado em 2013 (Hoje Tudo Acaba) e faz parte da coletânea Grind for Passion, Not For Fashion, que reuniu vários grupos nacionais de Grindcore em uma homenagem ao grupo Agathocles.

Dead Fish (ES)

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Com mais de vinte anos de carreira, o Dead Fish escreve mais um capítulo do hardcore nacional ao gravar, com a ajuda dos fãs em uma campanha de Crownd Funding, o álbum Vitória, que será lançado no Abril pro Rock. Formada na década de 1990, o grupo do Espírito Santo é um dos nomes mais fortes do hardcore melódico nacional e volta ao APR depois de tocarem em 2003, 2005 e 2010 (no APR Club).

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