Saiba mais sobre as bandas que vão tocar na sexta-feira do Abril Pro Rock

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 25/03/2015 às 8:53
dEUS FOTO:

No anúncio oficial da programação, a sexta-feira, dia 24 de abril, o APR traz nomes mais conhecidos como Pitty e Pato Fu, além de bandas internacionais como dEUS e The Shivas. Conheça um pouquinho das bandas e o estilo de cada uma:

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As bandas que vão agitar o Abril Pro Rock no sábado

Pitty (BA)

Pitty

Um dos shows mais esperados desta edição tem uma razão: Pitty não toca no APR desde 2004 e vem ao festival trazendo a turnê do seu mais recente trabalho “SeteVidas”. Os fãs da cantora aguardam essa nova apresentação no Recife há um tempo. O novo lançamento está aclamado também pela crítica e elogiado por explorar um lado mais melancólico da cantora. A faixa-título, Setevidas conta com uma contribuição de peso: o saxofone de Carlos Malta. Já Serpente, a última faixa do álbum, é a mais original do disco. Aqui Pitty explora a percussão, que casa perfeitamente com um coro, que dá um tom meio de hino à canção. "O que em 'Serpente' é mais evidente está na verdade no disco todo.

Pato Fu (MG)

PATO FU 02

O grupo mineiro acaba de lançar o álbum “Não Pare Para Pensar”, depois de um hiato de sete anos em que os músicos se dedicaram a projetos e aos shows do espetáculo Música de Brinquedo, voltado para o público infantil. Conhecidos pelo apelo pop-rock de suas canções na voz doce da vocalista Fernanda Takai em contraste com as experimentações sonoras de John Ulhoa, o grupo chega ao décimo primeiro álbum de estúdio com uma nova formação (além de Takai e Ulhoa, o baixista Ricardo Koctus continua na banda, junto com o tecladista Lulu Camargo e o baterista Glauco Mendes).

dEUS (BEL)

dEUS

Nascida na Bélgica do início dos anos 1990, a banda dEUS traz um som com referências que vão do punk ao jazz, passando pela música eletrônica, com fluidez. Apesar do som pouco comercial, a banda é uma das mais conhecidas em seu país, tendo grande público também em Portugal. Essa é a segunda vez que a dEUS vem ao Brasil, tendo sido a primeira em 1996, também no Abril Pro Rock. Graças à sua variedade sonora, o show da banda deve ser instigante, indo da barulheira de canções como Suds & Soda, à calmaria de canções como The Soft Fall.

Far From Alaska (RN)

site1

O grupo é uma das grandes promessas da nova música do nordeste e vem chamando a atenção da crítica e de músicos conceituados como Shirley Manson, vocalista da banda americana Garbage, que recomendou a música Thievery nas suas redes sociais. O álbum ModeHuman, lançado em 2014 pelo selo DeckDisk, mistura o peso das guitarras com programações eletrônicas e a presença vocal de Emily Barreto. Além do Abril pro Rock, o FFA também está no line-up do Festival Lollapalooza, que acontece em março, em São Paulo.

Boogarins (GO)

boogarins

O Boogarins é a banda brasileira que mais circulou no circuito independente em 2014. Formada em 2012, o grupo decolou com o lançamento do álbum As Plantas que Curam. Canções como Lucifernandis e Doce, além de um show energético e consistente abriram várias portas para o Boogarins, que além de tocar nos festivais Primavera Sound e Austin Psych Fest (Levitation), também saiu em turnê ao lado de nomes de peso do universo indie como os veteranos do Neutral Milk Hotel e Guided By Voices.

The Shivas (EUA)

The Shivas é uma banda de rock de Portland (Oregon) , formada em 2006. No final de 2014, já havia lançado quatro LPs, um EP e várias cassetes de curto prazo. O lançamento mais recente é de outubro 2014 "You Know What To Do", que foi seguido por excursões nos EUA e Europa. Em janeiro de 2015, voltou para o estúdio, novamente no Dub entorpecentes em Olympia , Washington, para gravar seu próximo comprimento total "Better Off Dead" com o engenheiro e co- produtor Calvin Johnson.

Kalouv (PE)

Foto: Bruna Monteiro/Divulgação Foto: Bruna Monteiro/Divulgação

A Kalouv é uma banda pernambucana de post-rock que vem chamando a atenção dos adeptos do gênero com o lançamento do álbum Pluvero, de 2014.  Pluvero, em esperanto, remete à gota de chuva e simboliza, para a banda, “mudança permanente, onde o menor dos elementos é relevante na construção do novo”. Esmero nos timbres e andamentos das guitarras, associadas ao andamento marcante da bateria e à ruídos e experimentações sonoras fazem parte do universo sonoro do grupo.

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