Laboratório da UFPE desenvolve tecnologia para o Google Glass

Laboratório espera criar soluções interativas antes do dispositivo chegar ao mercado (Foto: Divulgação)

O Voxar Labs, laboratório do Centro de Informática (CIn) da UFPE, começa a trabalhar com o Google Glass, os óculos inteligentes com acesso à internet do Google, que foram lançados no ano passado. O dispositivo está sendo utilizado dentro de um projeto de realidade aumentada e de interfaces interativas, foco do laboratório.

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"Utilizando o Glass poderemos desenvolver uma nova gama de aplicações de realidade aumentada altamente móveis. O usuário pode estar em qualquer lugar vestindo o Glass e utilizando a aplicação de realidade aumentada de acordo com as suas necessidades, e com as mãos livres sem precisar segurar nenhum dispositivo adicional", afirma a professora do CIn/UFPE, Verônica Teichrieb, por email. "Toda aplicação de realidade aumentada prevê que o usuário está em um ambiente real qualquer e pode necessitar de informações adicionais que não estão facilmente disponíveis naquele local. O Glass pode ser utilizado como meio de visualização para realidade aumentada, facilitando a realização de tarefas e ajudando na tomada de decisão, por exemplo" completa.

Previsto para ser lançado em 2013, o lançamento comercial do Glass foi adiado para este ano, ainda sem uma data específica. O dispositivo foi enviado apenas para um grupo seleto de pessoas que pagaram cerca de US$ 1.500 para participarem da primeira fase de testes. Laboratórios e pesquisadores também receberam o aparelho. Robert Scoble, um dos primeiros usuários a usar o Glass, disse no início de janeiro em seu Google+ que os óculos custarão cerca de US$ 600 quando chegarem às lojas.

Este seria um dos entraves para a popularização do produto. No entanto, 600 dólares, ou cerca de R$ 1.400, é mais barato que um iPhone. No Brasil, o iPhone 5S de 64 GB, o mais moderno, é comercializado por R$ 3.599.