Claro e Vivo levam os principais lotes do leilão do 4G

Letícia Saturnino
Letícia Saturnino
Publicado em 12/06/2012 às 16:44
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A Anatel encerrou, no começo dessa tarde, a primeira etapa do leilão 4G - que ofertou os quatro lotes mais importantes da nova rede de celular. As operadoras Claro e a Vivo conseguiram ficar com os dois lotes ais cobiçados que estavam sendo leiloados. Os dois contam com frequências que exigem menos antenas para se obter uma grande cobertura de sinal.

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Pelas dois melhores lotes do 4G, o governo estava cobrando cerca de 631 milhões de reais cada um. Contudo, conseguiu mais dinheiro. A Claro, por exemplo, pagou 844 milhões por um deles. Já a Vivo gastou um pouco mais: 1,050 bilhão de reais. Os outros dois lotes foram comprados pela TIM e pela Oi. As operadoras pagaram, respectivamente, 340 milhões e 330 milhões de reais. Por cada um desses lotes, o governo cobrava 315 milhões – ou seja, conseguiu de novo um valor mais alto pelas licenças.

O presidente da Claro, Carlos Zenteno, afirmou que companhia pretende implantar a tecnologia de 4G rapidamente para atender as metas estipuladas pela Anatel para instalação nas cidades da Copa das Confederações - Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza - até abril de 2013.

"Já estamos fazendo testes com diferentes fornecedores para escolhermos o melhor para cada área do País. Podemos até trazer fornecedores novos para o Brasil", completou. O executivo não deu previsão para o preço do serviço, mas considerou que os dispositivos - smartphones e tablets - compatíveis com a nova tecnologia serão mais caros e provavelmente acessíveis apenas às classes A e B em um primeiro momento. "Já os modems serão mais acessíveis a todas as camadas da população", completou.

De acordo com ele, 80% da rede da Claro no País já é IP graças aos investimentos nas redes de fibras ópticas da companhia. "Fomos a única operadora que sempre esteve confiante de que o processo (de leilão do 4G) iria dar certo. A Claro sempre apostou em um Brasil tecnológico e moderno para os grandes eventos internacionais dos próximos anos", afirmou Zenteno. [Com informações de agências]