Coronavírus: saiba o que é um caso suspeito

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 27/02/2020 às 15:21
Secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, destaca a importância de a população entender o que é um caso suspeito de coronavírus para não se desesperar sem necessidade (Foto: Emmanuel Dunand)
Secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, destaca a importância de a população entender o que é um caso suspeito de coronavírus para não se desesperar sem necessidade (Foto: Emmanuel Dunand) FOTO: Secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, destaca a importância de a população entender o que é um caso suspeito de coronavírus para não se desesperar sem necessidade (Foto: Emmanuel Dunand)

Na manhã desta quinta-feira (27), o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, conversou com a imprensa sobre a importância de a população entender o que é um caso suspeito de coronavírus para não se desesperar sem necessidade, já que os sintomas são muito parecidos com os das síndromes gripais. “Mais de 80% dos casos são leves e há letalidade em aproximadamente 2,5% dos casos, normalmente em pessoas idosas ou que já tenham outras doenças. A transmissibilidade do sarampo, por exemplo, é nove vezes maior que a do coronavírus", explicou Jailson, que também é infectologista.

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São considerados casos suspeitos de coronavírus pessoas com febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, entre outros) e histórico de viagem para área com transmissão da doença nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas. Também são considerados suspeitos quem tem febre e pelo menos um sinal ou sintoma respiratório e histórico de contato próximo com caso suspeito de contaminação por coronavírus, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas, assim como quem tem febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório e contato próximo a caso confirmado de infecção por coronavírus, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

O secretário reforçou que os pacientes que se enquadrarem nesses casos devem procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e unidades de saúde municipais, como as policlínicas, assim como os hospitais privados, no caso de quem tiver plano de saúde. Ele também destacou que não há necessidade de acionar o Samu quando os sintomas forem leves.

Saiba como identificar um caso suspeito de contaminação pelo novo coronavírus

Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse e/ou dificuldade para respirar, por exemplo) E histórico de viagem para área com transmissão local do novo coronavírus nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas

Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse e/ou dificuldade para respirar, entre outros) E histórico de contato próximo com caso suspeito de contaminação por coronavírus, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas

Situação 3: Febre OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse e/ou dificuldade para respirar, por exemplo) E contato próximo de caso confirmado de infecção por coronavírus, nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas

* Atenção! A lista de lugares com transmissão local do coronavírus é frequentemente atualizada pelo Ministério da Saúde