Solidão pode aumentar em 32% o risco de morte por infarto ou AVC, diz estudo

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 27/03/2018 às 10:53
É hora de pensar na prevenção da solidão imposta e de todas as suas consequências nefastas para a saúde – muitas delas comprovadas pela ciência (Foto ilustrativa: Pixabay)
É hora de pensar na prevenção da solidão imposta e de todas as suas consequências nefastas para a saúde – muitas delas comprovadas pela ciência (Foto ilustrativa: Pixabay) FOTO: É hora de pensar na prevenção da solidão imposta e de todas as suas consequências nefastas para a saúde – muitas delas comprovadas pela ciência (Foto ilustrativa: Pixabay)

Da AFP

Viver só e conviver com poucas pessoas são fatores que aumentam o risco de se morrer de infarto e de acidente vascular cerebral (AVC), revela um estudo realizado na Grã-Bretanha e publicado nesta terça-feira (27). O levantamento recolheu dados de 479 mil pessoas, que responderam a um questionário para saber se estavam "socialmente isoladas" ou solitárias. A originalidade do estudo residiu em isolar esse fator de outros. De fato, viver só se soma a outros riscos para o coração, como estilo de vida pouco saudável (tabagismo, alimentação desequilibrada e falta de atividade física, entre outras condições), má saúde mental e pobreza. Excluindo os demais riscos, o estudo concluiu que a solidão aumenta em 32% o risco de morte por infarto ou AVC.

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"O isolamento social e o sentimento de solidão estão associados a um maior risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral", afirmam pesquisadores finlandeses na revista médica Heart. "O isolamento social parece ser um fator de risco de mortalidade independente, após um infarto ou um AVC."

Assista a programa sobre o tema na TV JC (transmitido em 26/1/18):