O técnico da seleção brasileira, Tite, admitiu a ansiedade do time após sofrer o gol de empate no início do segundo tempo do jogo contra a Suíça, neste domingo (17), pela primeira rodada do grupo E da Copa do Mundo. Ele viu o time nervoso nos dez minutos que sucederam a igualdade e uma precipitação na hora de finalizar que perduraria até o fim do jogo.
"Até o gol a seleção botou um volume forte, depois retraiu-se demais, o que não é o nosso normal. Era preciso uma marcação mais adiantada. Tínhamos condições de produzir de forma mais equilibrada após o gol. Durante dez minutos o time sentiu, mas serve de aprendizado. Isso também se traduziu na finalização imprecisa. Quando se apressa demais o último movimento, a finalização fica imprecisa. Foram 20 finalizações e muitas para fora. Se tivesse acertado mais poderia, pelo menos, ter feito o goleiro trabalhar mais", pontuou.
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O gol suíço também foi um caso à parte para o treinador da seleção brasileira. Sem querer justificar o erro da arbitragem, que não anotou, nem pediu o árbitro de vídeo no empurrão de Zuber em Miranda. Sobre o suposto pênalti em Gabriel Jesus ele foi menos incisivo. "O lance do Miranda é muito claro, muito limpo. Não é para justificar o resultado. O segundo lance é passível de interpretação, mas o outro não dá para conceber o alto nível dessa forma", disse. Ele, inclusive, repreendeu Miranda, que, depois do jogo, comentou que se tivesse caído ao tomar o empurrão, poderia ter sido anotada a falta. "Respondi a ele que absolutamente não, porque poderia caracterizar simulação".
Sobre as alterações, ele admitiu que a troca de Casemiro por Fernandinho não foi apenas pelo cartão do volante do Real Madrid, mas pelas situações que aconteceram após a advertência. "Aconteceram três movimentos perigosos e como tenho um jogador de alto nível no banco tenho que utilizar", disse. A utilização de Renato Augusto foi para ter mais um articulador.
