Blog do Torcedor - Campeonato Paulista, Carioca, Copa do Nordeste, Libertadores e Champions League ao vivo, com notícias de Flamengo, Palmeiras, PSG e outros clubes
Torcedor

Notícias de Flamengo, Palmeiras, Corinthians, PSG, Real Madrid e outros clubes ao vivo. Acompanhe aqui o Campeonato Paulista, Carioca, Libertadores e a Champions League

Givanildo Oliveira se emociona ao lembrar de infância pobre

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 12/12/2017 às 18:11
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Multicampeão, Rei do Acesso. Títulos e subidas de divisão. O técnico Givanildo Oliveira tem um extenso currículo no futebol. Mas, fora das quatro linhas, o treinador também tem muito a contar. Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, o pernambucano se emocionou ao lembrar da infância pobre e das necessidades passadas na vida antes de entrar de vez no mundo desportivo.

"Passei (necessidade) e como. Eram sete filhos, meu pai não tinha condições. Eu vou ser forte. Você quer pensar em um cara com 14 anos ir para a feira carregar balaio?", disse o técnico, tentando conter as lágrimas. Mas, ao invés de esmorecer com a lembrança, Givanildo se fortifica. Para ele, o passado dá ânimo, coragem e vontade de ser vencedor.

LEIA MAIS:

Campeão da Copa do Brasil 2018 pode embolsar quase R$ 70 milhões

“O passado ficou para trás”, diz Nelsinho, em primeira entrevista no Sport

“Atacante contratado vai agradar a torcida do Náutico”, diz Diógenes Braga 

Grafite deve conversar com Santa Cruz esta semana

Antes, porém, de se fixar no futebol, o olindense trabalhava como office boy em um escritório, onde recebia cerca de 70 cruzeiros. O dono do local era Paulo Duarte, conselheiro do Santa Cruz a época. Certa vez, o chefe ouviu quando Giva largou ao meio-dia de um sábado e seguiu para jogar pelo Portela de Jaboatão. Duarte insistiu que o então garoto fosse para um teste na Cobra Coral.

Givanildo Oliveira passou, mas o salário do escritório era mais atrativo. "Ele me disse que queriam que eu ficasse e perguntou 'você tem irmão?' Respondi 'tenho'. 'Seu irmão vem para o seu lugar e você vai para lá. Agora lá é só 40'. Eu disse 'não vou, ganho 70 aqui. Não vou'. Ele disse que ia dar um jeito, terminou falando com um diretor, os caras chegaram aos 70 e foi quando eu fui para o Santa Cruz", lembrou o treinador.

VEJA MAIS CONTEÚDO

Últimas notícias