Não dá para dizer que existe uma surpresa com o fato da Justiça pedir a penhora de uma eventual venda do atacante Erick, do Náutico, para o Braga, de Portugal. Esse fato é só mais uma constatação de como o Timbu foi mal gerido no seu passado, com aumento de dívidas e ações no judiciário. Um exemplo a não ser seguido não só pelos alvirrubros, mas por qualquer outro clube.
Ainda assim é possível o Náutico tirar uma lição disso tudo e reencontrar um rumo mais correto. Precisa dar um basta à cultura da dívida irresponsável e honrar seus compromissos sem comprometer o futuro. Mas para isso tem que acima de tudo aprender a gastar só o que pode pagar. Não dá ter uma receita de X e querer gastar X mais 1 apenas para ter mais chances de disputar títulos. A ousadia de hoje pode custar muito caro no futuro. Já está custando neste momento.
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Além disso, o Timbu precisa ter um planejamento que esteja acima de qualquer resultado. Os alvirrubros não podem perder um jogo e mudar tudo em termos de elenco e comissão técnica. 2017 é exemplo a não ser seguido com cinco técnicos no comando do time e inúmeros jogadores. A torcida pelo menos é para que os dispensados tenham recebido o valor acordado ou que estejam recebendo. Senão estoura mais na frente com a venda de outro "Erick".
E não tem essa de discutir se o jogador rendeu ou não no clube. Isso é o que menos importa. Ninguém veio para o Náutico pensando em ser rebaixado ou em não render o esperado. Errada esta a direção em questão que não cumpriu suas obrigações, "mandando" os jogadores resolverem na Justiça as questões com a esperança de adiar os processos. Que esse mau costume pare de vez não só no Timbu, mas em Pernambuco como um todo.
