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Náutico joga bem, vence e deixa a lanterna da Série B

Karoline Albuquerque
Karoline Albuquerque
Publicado em 15/08/2017 às 23:24
Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem.
Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem.

O torcedor do Náutico que não foi a Arena de Pernambuco deve estar decepcionado, pois perdeu O JOGO do Timbu nesta Série B. Posse de bola qualificada no primeiro tempo e velocidade nos passes no segundo fizeram com que o placar de 2x0 fosse até pouco. Isso mesmo, a maior vitória alvirrubra nesta Segundona passou de ser uma retumbante goleada, não fosse um pouco de má pontaria e um tanto de qualidade do goleiro Saulo.

De quebra, o time deixou a lanterna nas mãos do ABC. O Aristocrático chegou aos 17 contra 16 dos potiguares, que não têm missão fácil na rodada, pois recebem o Internacional. Com essa boa apresentação nas costas, o time vai para um período de dez dias apenas treinando para encarar o Ceará, no próximo dia 25, na Arena Castelão.

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OFENSIVO

Era jogo para o tudo ou nada mesmo. Por isso, o técnico Roberto Fernandes escalou nada menos do que cinco jogadores com características ofensivas: dois meias e três atacantes. Deu certo. O Timbu tomou conta da bola desde os primeiros minutos e praticamente não tomou sustos do adversário. Os dois laterais, ainda que com defeito, completavam o bloco ofensivo vermelho e branco, que só permitia a bola do adversário ultrapassar a linha divisória do gramado na base do chutão.

O MAESTRO

No meio dessa formação havia Giovanni. Estivesse de costas para a jogada ou vindo um pouco mais de trás, quando o camisa 10 tinha a bola nos pés arrumava coisa boa. Primeiro, aos 18 minutos ficou sozinho na entrada da área só olhando o agarra-agarra no aguardo da cobrança de escanteio. Erick rolou para ele, que ainda teve tempo de ajeitar e mandar no canto esquerdo. Depois, desfilou uma série de enfiadas em profundidade e assistências que, se melhor aproveitadas pelos destinatários, o Náutico poderia ter feito algo até então impensável em apenas 45 minutos: goleado.

RASGOU A DEFESA

Mesmo assim, visão do espaço correto de Giovanni ainda renderia uma vantagem de 2x0 quando, aos 31 minutos, ele mandou um lançamento rasteiro, rastante e preciso para Breno Calixto. O zagueiro só rolou para o estreante William Batoré empurrar para o gol vazio. Gilmar ainda poderia ter feito o terceiro, mas o goleiro Saulo conseguiu desviar para a linha de fundo.

MELHOR AINDA

Quem pensava que o Náutico poderia voltar para o segundo tempo fechado para garantir o resultado enganou-se redondamente. A mesma formação voltou. E jogando melhor. Com os passes mais verticais, as oportunidades de finalização sucediam-se e, se não fosse a pontaria, o Figueirense teria dificuldade em carregar tantos gols de volta para casa. Mesmo quando fez a primeira substituição, o técnico Roberto Fernandes manteve o 4-3-3 com Iago no lugar de Gilmar, um indicativo de que esse modelo de jogo pode ter vida mais longa.

TRANQUILIDADE

A situação ficou ainda mais favorável para o time da casa depois que Naylhor tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso. O Figueirense, que já tinha dificuldade em sair do campo defensivo, praticamente abdicou do direito de jogar. Para se ter uma ideia, a primeira defesa de Jefferson no segundo tempo foi uma cabeçada fraca de Lucas Silva no meio do gol. Em nenhum momento, os alvirrubros tiveram o placar ameaçado.

Ficha do jogo – Náutico x Figueirense

Náutico: Jefferson; Joazi, Breno Calixto, Feliphe Gabriel e Henrique Ávila; Amaral, Diego Miranda e Giovanni (Cal Rodrigues); Erick (Gerônimo), William Batoré e Gilmar (Iago). Técnico: Roberto Fernandes.

Figueirense: Saulo; Bruno Santos (Lucas Silva), Leandro Almeida, Naylhor e Julinho; Dudu Vieira, Zé Antônio e Patrick; Luidy (Ferrugem), Henan e Zé Love (Renan Mota). Técnico: Milton Cruz.

Local: Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL). Assistentes: Pedro Jorge Santos de Araújo e Wagner José da Silva (ambos de AL). Gols: Giovanni, aos 18; e William Batoré, aos 31 do primeiro. Cartões amarelos: Breno Calixto, Luidy, Zé Antônio, Dudu Vieira e Zé Love. Expulsão: Naylhor. Público: 3.682. Renda: 17.990.

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