Logicamente que a qualidade do atacante Grafite pesou na hora da direção do Santa Cruz cogitar o retorno dele para o Arruda. Apesar de não ficar mais novo, o jogador ainda tem capacidade para qualificar o setor ofensivo coral, ainda mais na Série B, onde o nível de exigência é um pouco menor. No entanto, mesmo com todos esses fatores, é certo também dizer que o Tricolor procurou o atleta pelo simbolismo que ele possui e pela experiência que ele pode acrescentar ao elenco do técnico Givanildo Oliveira.
Talvez isso seja até mais importante neste momento delicado do Santa Cruz na Série B do Brasileiro. Com a equipe lutando contra o rebaixamento, será preciso alguém como Grafite para ser a referência do time na hora de dar a cara para o torcedor. Uma coisa é questionar atletas jovens como Halef Pitbull, por exemplo. Outra completamente diferente é criticar Grafite, um ídolo do clube e identificado com a torcida.
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O papel do atacante continua sendo o de fazer gols e ser decisivo dentro de campo. Mas também será um pilar para esses atletas mais novos. Será o cara para sustentar toda a carga de pressão do Santa Cruz, seja para subir de divisão ou de lutar contra o rebaixamento.
E Grafite sabe dessa importância para a Cobra Coral. Tanto que abriu mão de muito para voltar ao Arruda. Entende que agora o momento é de ajudar o clube com outros aspectos que vão além da sua capacidade artilheira. O maior gol dele não será nos gramados, mas sim fora deles.