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Edinaldo e Marcos: uma dupla afinada no Santa Cruz

Davi Saboya
Davi Saboya
Publicado em 02/05/2016 às 13:39
Grafite e Keno FOTO:

Grafite e Keno

Por Diego Toscano, do Jornal do Commercio

Twitter: @diegobmtoscano

Principais artilheiros do Santa Cruz na temporada, Edinaldo e Marcos têm mais em comum do que a torcida tricolor imagina. Em seus retornos ao Tricolor do Arruda, a dupla já marcou 15 gols, sendo o motor ofensivo da Cobra Coral neste início de 2016. Na Copa do Nordeste, cada um balançou as redes adversárias em cinco oportunidades, e ocupam a terceira posição da tabela dos artilheiros da competição. Mas você não sabe quem são esses atletas?

Com direito até a chegada de helicóptero no gramado do Arruda, Edinaldo Batista Libânio, o Grafite, voltou ao Santa Cruz como uma estrela. Foram 13 anos longe do Arruda. Nesse tempo, foi campeão do Mundial de Clubes com o São Paulo, levou o Campeonato Alemão com o Wolfsburg (com direito até a artilharia do campeonato) e jogou a Copa do Mundo de 2010 pela Seleção Brasileira.

O atleta reestreou com a camisa tricolor no dia 8 de agosto do ano passado, contra o Botafogo, no Arruda. E já fez o gol da vitória dos tricolores, feito que seria repetido com frequência até hoje. Neste seu retorno, em 35 jogos com a camisa do Santa, foram 15 gols.

“Quando cheguei aqui, as pessoas disseram que eu era louco, que deveria ficar no Al-Sadd, com a vida tranquila. Mas conversei com o presidente Alírio e vi que ele queria resgatar o Santa Cruz. Disse que eu era a cereja que faltava para o Santa Cruz ser grande. Falei com minha mulher e minhas filhas que queria voltar. Só não esperava um acesso e um título em oito meses”, afirmou Grafite.

Já Marcos da Silva França, o Keno, voltou com tudo para Pernambuco. O atacante jogou pela primeira vez no Santa Cruz em 2014, quando atuou em 25 partidas pela Série B e fez três gols. Logo depois se mudou para o México, onde jogou até a Libertadores com o Atlas, do México. Ainda em 2015, atuou pela Ponte Preta no Brasileirão. Em janeiro de 2016, oficializou sua volta ao Tricolor do Arruda.

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Na atual temporada, deixou de ser “apenas” velocista para se tornar peça decisiva no Campeonato Pernambucano e na Copa do Nordeste. Ao todo, são sete gols em 20 jogos. Mesmo com esses números expressivos, o jogador prefere exaltar o coletivo. “Eu não posso falar só de mim. Todo mundo batalhou demais por esse título. Falei antes do primeiro jogo que eu ia decidir. Felizmente, consegui cruzar para o gol de Arthur. Estou muito feliz com essa conquista”, ressaltou o atacante.

Neste inédito título da Copa do Nordeste, a dupla foi fundamental. Dos 16 gols da equipe nos 12 jogos da competição, Grafite e Keno balançaram as redes em dez oportunidades. No mata-mata, cada um teve sua parcela de contribuição. Contra o Ceará, Keno marcou os dois gols da vitória no Arruda, no jogo de ida. Já nos duelos contra o Bahia, os dois atacantes balançaram as redes três vezes: duas na ida, dentro de casa, e um fora, na Fonte Nova. Nas decisões contra o Campinense, Grafite ainda marcou um gol de cabeça, no José do Rego Maciel.

“Esse título era uma dívida que eu tinha com o torcedor. Não fui revelado aqui, mas foi o primeiro grande clube que me deu oportunidade. Por tudo que essa torcida viveu, com Série D e dez anos sem jogar a Primeira Divisão, eles nunca deixaram de apoiar. Agora, a dívida está paga”, frisou Grafite.

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