Na sua passagem pelo Recife, Luana Piovani falou sobre a decisão judicial no Distrito Federal de tratar a homossexualidade como doença, usando supostas “receitas” para o que é chamado de 'cura gay'. "Minha mãe é advogada e ela me ajuda muito a esclarecer coisas. Como ela diria: nem tudo o que é legal é moral. E tem muita coisa que é imoral, porém é legal".
Nesta terça (19), pela manhã, Luana chegou a publicar no seu Instagram sobre o assunto: "Não fui trabalhar porque eu estou gay". "Tenho uma grande amiga, Carol Marra, que teve alguns dores de cabeça para fazer a cirurgia de mudança de sexo porque a transexualidade é encarado, pela OMS, como doença. Ela ficou aborrecida, porque ela não está doente. É sã e dona de todas as suas faculdades mentais. A OMS não considera gay doença, mas considera os transexuais, por conta da cirurgia e de tomar medicação, ou seja, nem tudo o que é legal, é moral".
O bloco de assuntos polêmicos não parou por aí. Luana Piovani também falou sobre a supremacia branca nos EUA. "Onde as pessoas estão com a cabeça? É muito pensamento retrógrado no mundo", comenta. Mas a atriz - que vai se apresentar num espetáculo infantil em São Paulo, no final de novembro - crê num mundo melhor: "Fico feliz que, pelo menos, 30% ou 40% da população quer lutar, ou se fazer entender, que somos todos diferentes, o que nos fazem todos iguais".
"A gente não pode criar cartilha para o corpo do outro, gente! Não pode! Se tem uma única coisa que a gente tem nessa vida - e que realmente é nosso - é esse corpo, é esse instrumento. Ninguém pode ser dono dele", finalizou a atriz.
Veja o trecho do vídeo em que ela fala sobre a 'cura gay':
Leia mais: