O peso de ser Diego Souza

Mirella Martins
Mirella Martins
Publicado em 17/05/2015 às 5:01
Um bate-bola com Diego Souza, o camisa 87 do Sport
Um bate-bola com Diego Souza, o camisa 87 do Sport

DN080515009 Fotos: Dayvison Nunes/JC Imagem

por Eduardinho Sena

Especial para o Social1

O camisa 87 do Sport e ídolo da torcida rubro-negra descortina o que existe por trás de um jogador de futebol. Confira nesse bate-bola um pouco mais sobre Diego Souza.

A genética foi boa com você?

Ah, foi sim! Até brinco com meu pai, dizendo que ele é feio, mas fez um filho bonito. A genética foi maravilhosa. Nunca fui de me machucar, sempre joguei por ano, 90% das partidas. Sou um cara grande, porte forte...

Melhor elogio que um jogador pode receber?

Ser convocado para a Seleção Brasileira.

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Para além de uma função tática de meia, o que mais Diego Souza é em campo?

Sou um líder. Sou uma referência dentro de campo. Se estivermos em um jogo difícil, os mais novos olham pra mim, sabem que podem contar comigo, com minha ajuda, porque já passei por outros momentos como aqueles.

O que o time do Sport deve ao clube Sport hoje?

Deve nada. Futebol é difícil. Nunca gostei de disputar nada como principal favorito. Como se o segundo colocado não tivesse condições. Se tu ganha, é obrigação; se tu perde, é desastre. O grupo do Sport é bom, tem tempo de recuperação e condições totais de fazer um grande Brasileiro.

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 Falando em Brasileirão, como se sobressair em um campeonato cuja distribuição de cotas praticamente elimina a competitividade dos times?

Complicado até falar. Não concordo com a ideia de porque a equipe tem mais dinheiro, tem de vencer sempre. Não é assim. Como discordo do fato de porque um time paga em dia e tem um bom centro de treinamento, ele tem obrigação de ganhar. Pagar em dia e fornecer estrutura de trabalho é obrigação de um clube. Se você trabalha, tem que receber. E tem que ter boas condições de trabalho. Só porque Corinthians, Flamengo e Cruzeiro têm mais dinheiro, então perder pra eles é normal? Não é assim. Futebol é 11x11, eles têm privilégios financeiros, mas não é por isso que vão ganhar da gente. Vão chegar na Ilha e vão sofrer no mesmo jeito. O Sport entra no Brasileirão para entrar na zona da Libertadores. Sempre pensei grande, e vai ser assim, sempre.

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