Dia do Médico: "A essência da medicina extrapola qualquer dificuldade política e econômica", diz presidente do Cremepe

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 18/10/2016 às 11:18
Médicos têm o dom de cuidar, aliviar a
dor e levar palavras de conforto enquanto desdobram-se em
atividades e plantões (Foto: Guga Matos/JC Imagem)
Médicos têm o dom de cuidar, aliviar a dor e levar palavras de conforto enquanto desdobram-se em atividades e plantões (Foto: Guga Matos/JC Imagem) FOTO: Médicos têm o dom de cuidar, aliviar a dor e levar palavras de conforto enquanto desdobram-se em atividades e plantões (Foto: Guga Matos/JC Imagem)

Eles precisam estar sempre a postos para trabalhar e são cobrados a nunca errar. Também têm o dom de cuidar, aliviar a dor e levar palavras de conforto enquanto desdobram-se em atividades e plantões. E abraçam a missão num cenário que clama por respeito. São médicos que sabem como o trabalho que desempenham é enobrecedor e que pode, ao mesmo tempo, ser desgastante, principalmente diante de situações precárias – uma realidade que não é nova, mas falar sobre isso nunca é demais, especialmente neste Dia do Médico (18 de outubro).

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“Em geral, as condições de trabalho estão ruins, faltam carreira de Estado e remuneração digna. O SUS é uma das maiores conquistas sociais do País, mas as UTIs e emergências vivem superlotadas, o que revela um contraste”, diz o presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), André Dubeux.

Mesmo diante de dificuldades, há médicos satisfeitos com a escolha profissional. “A essência da medicina extrapola qualquer dificuldade política e econômica”, acredita André Dubeux. Mas não há dúvida de que a prática da profissão seria mais gratificante (e segura) com condições dignas de trabalho.