Relatório discute estratégias de prevenção e combate a cárie

Cinthya Leite
Cinthya Leite
Publicado em 11/09/2016 às 17:00
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Imagem de dentes (Foto: Free Images) Trabalho 'Prevenção e Controle de Cáries Dentárias' descreve estratégias para prevenir e controlar a cárie (Foto: Free Images)

A Federação Dentária Mundial (FDI) divulgou recentemente um novo relatório técnico sobre a prevenção de cáries. O trabalho 'Prevenção e Controle de Cáries Dentárias', em parceria com a Colgate, descreve estratégias para prevenir e controlar o problema, através de ações conjuntas de profissionais de saúde bucal, formuladores de políticas e sociedade em geral.

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"Cáries dentárias não tratadas afetam quase a metade da população mundial (44%) e, apesar disso, muitos países ainda não têm planos de ação implementados para lidar com o crescente ônus da doença. A FDI assumiu o compromisso de proteger as populações contra a dor, sofrimento e até mesmo perdas de dentes causadas por cáries dentárias, através de estratégias eficazes de prevenção", afirma o presidente da FDI, Patrick Hescot.

O levantamento descreve como os dentistas podem mudar de um método restaurativo de controle da cárie dentária para um método focado na oferta de medicina dentária preventiva. Também destaca que os procedimentos não podem ser feitos de forma isolada e conclama os formuladores de políticas a implementar estratégias de prevenção para toda a população e organizações que custeiam o tratamento de saúde a mudar os modelos antiquados de remuneração. Entre as medidas que podem ser tomadas estão a disponibilização de fluoreto e a tributação de alimentos e bebidas açucarados.

"A saúde bucal é um direito básico do ser humano, mas 3,9 bilhões de pessoas são afetadas por doenças bucais globalmente, porque os sistemas necessários para controlar o problema simplesmente não são implementados. Descrevemos neste relatório técnico soluções baseadas em evidências para o problema da cárie dentária. Isso precisa ser traduzido em ações em níveis clínicos e de política, de forma que os profissionais de saúde bucal possam prestar o melhor tratamento possível a seus pacientes", destaca Nigel Pitts, coautor do relatório e diretor do Centro de Inovação e Translação Dentária da Faculdade de King em Londres.