Kevyn encaminha acerto com o CSA após ter rescisão publicada no BID; Náutico tenta reverter
Depois de conseguir na Justiça do Trabalho a liberação unilateral do contrato com o Náutico na última semana, o lateral-esquerdo Kevyn teve a rescisão publicada oficialmente nessa segunda-feira (31) no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Livre no mercado, o defensor encaminhou um acerto com o CSA até o fim da temporada, conforme explicou o executivo de futebol do clube, Rodrigo Pastana em entrevista ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal. É válido lembrar que o clube alagoano tenta viabilizar a contratação do atleta desde fevereiro, quando Kevyn acionou o Timbu na Justiça após ter recebido uma sondagem do Azulão.
"Ele (Kevyn) está acertando um contrato até o final do ano pra disputar a Série B pelo CSA. Não tememos mais nenhuma reviravolta, até porque a justiça deu direito ao atleta de procurar outro clube devido ao tempo de inatividade e ao tempo de que ele não teve seus pagamentos devidos. Enfim, todo o imbróglio jurídico que eu não sou capaz de descrever, mas ele é jogador do CSA sim e estará apto para jogar já contra o Sampaio Corrêa", explicou.
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No entanto, a cúpula alvirrubra, por meio do vice-presidente jurídico, Bruno Becker, enxergou com naturalidade a publicação da rescisão do atleta junto ao Náutico no BID e prometeu tentar reverter a decisão, que é uma consequência imediata da sentença proferida pela juíza Marília Leal Montenegro Spinelli na última terça-feira (27). Na ocasião, ela concedeu a rescisão unilateral do contrato do defensor com o clube alvirrubro por atrasos salariais e não recolhimento do FGTS, condenando o Timbu a pagar R$ 70.050,68 ao lateral.
SEM ACORDO
Ainda segundo Bruno Becker, não há a menor possibilidade do Náutico fazer algum acordo com o atleta para que ele seja liberado de forma amigável. A única hipótese para isso seria uma compensação financeira por parte do CSA ou de qualquer outra equipe interessada no atleta. "Não fizemos acordo algum com com o atleta e nem vamos fazer. O que o Náutico quer é que seja cumprido o que está no contrato. Caso o CSA ou qualquer outro queira pagar multa, a gente libera o atleta. O posicionamento do Náutico não mudou em absolutamente nada, até porque continuamos achando que o nosso direito é bom e as liminares que nós caçamos dá indícios disso", afirmou.
"Vamos seguir firme brigando judicialmente até o final do processo, até o trânsito em julgado, isso pode levar a meses ou anos e até lá quem contratar o atleta vai, pode ser surpreendido a qualquer momento com a rescisão do contrato do atleta com esse clube que o contratar e a volta do atleta para o Náutico", concluiu o vice-presidente jurídico alvirrubro, Bruno Becker.