Com ambição de subir, Náutico foca atenções na 'maior Série B de todos os tempos' 

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LOURENÇO GADÊLHA

Publicado em 27/05/2021 às 6:30
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Após conquistar os primeiros objetivos do ano, entre eles, o retorno à Copa do Brasil e a Copa do Nordeste em 2022, além do título do Campeonato Pernambucano, o Náutico agora foca suas atenções e forças para a principal meta da temporada: a Série B do Campeonato Brasileiro. E a disputa promete ser duríssima, já que a competição está sendo apontada como 'a maior de todos os tempos' por contar com a presença de cinco campeões nacionais e outros clubes tradicionais do futebol brasileiro.

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Por isso, o Timbu 'vira a chave' deixando para trás a euforia do título estadual e centra suas ambições no acesso à elite do futebol nacional - competição que não joga desde 2013. A Série B, que terá 38 rodadas, inicia nesta sexta-feira (28). Entre os representantes que já foram campeões nacionais estão Cruzeiro, Botafogo, Vasco, Coritiba e Guarani. Também destacam-se clubes tradicionais como Goiás, Ponte Preta, Avaí e Remo, além dos nordestinos Vitória-BA, Confiança, Sampaio Corrêa, CRB e CSA, os recém-promovidos da Série C, Londrina, Brusque e Vila Nova. Completam a lista Operário-PR e Brasil de Pelotas.

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Em meio à este contexto, o Náutico aposta em dois fatores para chegar à Série A: a continuidade do trabalho do técnico Hélio dos Anjos e a força dos Aflitos. Isso porque o Timbu possui a mesma base que disputou a temporada passada com o adendo de alguns reforços. É verdade que em 2020 o clube alvirrubro brigou para não cair, fato que só não se concretizou graças à chegada do atual comandante. E é nisso que a diretoria se apega, porque Hélio mostrou que esse elenco pode render bons frutos - inclusive ao conquistar o título do Pernambucano. Ou seja, a sequência do bom trabalho que vem sendo feito somada à contratação de reforços pontuais é o caminho que planeja a cúpula alvirrubra. 

Sob o comando de Hélio dos Anjos, um dos grandes destaques do Náutico na temporada foi a força coletiva. O entrosamento da equipe atrelado à intensidade, consistência e competitividade foram à fórmula de sucesso do Timbu. E essa união conjunta colocou em evidência também destaques individuais, como no caso do trio de ataque Erick, Vinicius e Kieza, responsáveis por 20 dois 28 gols marcados pelo alvirrubro no Pernambucano. O camisa 9, por sinal, foi o artilheiro do Estadual, com 10 bolas na rede.

Além disso, as boas exibições do lateral-direito Hereda, da dupla de zaga formada por Camutanga e Wagner Leonardo, do lateral-esquerdo improvisado Bryan, dos volantes Djavan e Rhaldney, além de Jean Carlos como cérebro do time, também enchem a torcida de esperança. O armador, por exemplo, soma quatro assistências e dois gols, em 11 jogos pelo Náutico em 2021.

ARENA

A estreia do Náutico na Série B mudou de local. O jogo contra o CSA, na sexta (28), foi transferido dos Aflitos para Arena de Pernambuco, em virtude da ausência de um laudo técnico exigido pela CBF.

Casa do Náutico, os Aflitos é um dos maiores símbolos de força do Timbu nas competições e não será diferente na Série B. Mesmo sem a presença da torcida, que tradicionalmente costuma apoiar muito, o clube alvirrubro não sabe o que é perder no estádio há 17 jogos - a última vez foi no dia 12 de outubro, quando foi derrotado por 2×0 pela Ponte Preta, em duelo pela Segundona, ainda sob o comando de Gilson Kleina. Desde que chegou ao Náutico, em novembro de 2020, Hélio dos Anjos ainda não foi derrotado nos Aflitos.

No total, são 15 jogos de Hélio comandando o Timbu nos Aflitos, com dez vitórias e cinco empates. Esse desempenho, aliás, fez o estádio voltar a ser o que era. Antes do técnico chegar, o time vinha muito mal e oscilando dentro de casa, sendo o quinto pior mandante da Segundona de 2020. No entanto, após Hélio assumir, o Alvirrubro voltou a ser forte nos seus domínios e, desde então, está invicto em casa. Para 2021, a trajetória no Eládio de Barros Carvalho será de fundamental importância nos planos do Náutico.

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