Rhaldney, o motor do meio-campo do Náutico na conquista do Campeonato Pernambucano

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LOURENÇO GADÊLHA

Publicado em 23/05/2021 às 19:41
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A partida contra o Sport, que deu o 23º título pernambucano ao Náutico, colocou Rhaldney mais uma vez em evidência por suas boas atuações. Incansável dentro das quatro linhas, o prata da casa é o motor do meio-campo alvirrubro, onde se mostra cada vez mais ser um jogador versátil, que consegue aliar técnica, vontade e disciplina tática para ser um dos atletas mais importantes do esquema do técnico Hélio dos Anjos. Aos 22 anos, ele conquistou o primeiro troféu como titular do Timbu neste domingo (23), contra o Leão, nos Aflitos.

Apesar da pouca idade, Rhaldney joga futebol de gente grande. Nesta temporada, inclusive, conseguiu evoluir ainda mais o bom futebol apresentado em 2020. O motivo da evolução tem o papel direto do comandante alvirrubro Hélio dos Anjos, que passou a utilizar o jovem como segundo volante, diferentemente do ano passado, quando jogava mais recuado, como cabeça de área. Na alteração, o técnico enxergou potencial no volante para contribuir diretamente na construção das jogadas, especialmente com boas enfiadas, rasgando a linha defensiva adversária.

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Ao lado de Djavan, que possui funções mais defensivas, Rhaldney aparenta estar cada dia mais à vontade, aparecendo por praticamente todos os setores do meio-campo alvirrubro. Porém, o jogador ainda se cobra por uma maior presença no ataque. E parece que aos poucos esse desejo vai se concretizando. No setor, ele tem ganhado mais liberdade para apoiar e aparecer como elemento surpresa na linha de frente, onde chegou a fazer um gol no primeiro jogo da final, que acabou anulado pelo VAR. Tais características, portanto, o fazem evoluir para se tornar um volante moderno, com habilidades defensivas e ofensivas.

O título conquistado neste domingo consolida de vez Rhaldney como uma realidade no time alvirrubro. Após subir aos profissionais em 2019, o atleta foi pouco utilizado, quando entrou em campo em apenas três jogos - sendo preterido algumas vezes por Wagninho, tido como a bola da vez da diretoria alvirrubra. Porém, a reviravolta na carreira aconteceu em 2020, ainda sob o comando de Gilmar Dal Pozzo, que passou a utilizá-lo de titular. Desde então, o meio-campista se manteve tanto com Gilson Kleina, quanto com Hélio dos Anjos, que o tem como absoluto no meio-campo justamente por sua regularidade técnica. Ao todo, são 62 jogos com a camisa do Náutico e dois gols marcados.

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