Nove clubes fundadores da Superliga são sancionados pela Uefa

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Davi Saboya

Publicado em 08/05/2021 às 15:07
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AFP - A Uefa anunciou nessa sexta-feira uma série de sanções, principalmente financeiras, contra nove dos doze clubes que tentaram sem sucesso criar uma Superliga Europeia.

Essas equipes, que chegaram a um acordo com a entidade que rege o futebol na Europa e a quem encaminharam um pedido de desculpas ao reconhecerem seu "erro" pela criação do torneio que competiria coma Liga dos Campeões, terão que renunciar principalmente a 5% das receitas pela sua participação em competições continentais por uma temporada.

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Os outros três clubes, Real Madrid, Barcelona, Juventus, que "se recusam a desistir" do projeto da Superliga, estão sujeitos a sanções mais duras, que serão estudadas em breve pelos órgãos disciplinares da Uefa.

"Aceitando os seus compromissos e a vontade de reparar os danos que causaram, a Uefa quer deixar este capítulo no passado e seguir em frente com um espírito positivo", afirmou o presidente da entidade, Aleksandar Ceferin, numa declaração, destacando que "não pode ser dito o mesmo dos (três) clubes que continuam empenhados na chamada Superliga ", por isso" a Uefa agirá em conformidade.

"Os nove clubes que renunciaram ao novo projeto de competição (Tottenham, Arsenal, Manchester City, Manchester United, Chelsea, Liverpool, Atlético de Madrid, Inter de Milão e Milan) concordaram com uma série de "medidas de reintegração".

Além de desistir de 5% das suas receitas de competições da Uefa em uma temporada, eles vão pagar 15 milhões de euros (18,2 milhões de dólares) que serão doados às "comunidades locais" do futebol europeu e se comprometem a participar de competições da Uefa para as quais se classificarem.

Aceitam também o pagamento de uma multa de 100 milhões de euros (121,5 milhões de dólares) caso pretendam participar de algum torneio "não autorizado".

Eles voltarão à Associação Europeia de Clubes (ECA), da qual deixaram na época da 'rebelião'.

Estas são as primeiras sanções oficiais contra clubes separatistas, que incendiaram o futebol europeu em 19 de abril ao anunciar seu projeto quase encerrado da Superliga. Recebida com grande rejeição social, política e esportiva, a iniciativa desmoronou apenas dois dias depois, a desistência da maioria dos clubes envolvidos na nova liga.

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