Ex-Sport e Santa Cruz, Sérgio Alves tem marca difícil de ser alcançada na Copa do Nordeste

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Publicado em 27/02/2021 às 10:12
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A lei básica do futebol é a que, para ganhar, o time precisa ter feito mais gols que o adversário. E os principais responsáveis por isso, em cada clube, são os artilheiros dos seus elencos. Na Copa do Nordeste não é diferente. Todo goleador quer terminar uma competição como o maior marcador da temporada ou, até, o maior de todas as edições. No Nordestão, o detentor da marca de maior artilheiro de uma única edição é o ex-atacante Sérgio Alves, hoje técnico da equipe feminina do Ceará.

Com 13 gols marcados na edição de 2002, quando defendia o Bahia, Sérgio Alves atingiu uma marca que só quem chegou perto de alcançá-la foi o ex-atacante Kuki, com 12 gols marcados pelo Náutico em 2001.

Um dos motivos da dificuldade de se chegar a essa marca é pelo diferente formato que a competição se encontra, em comparação aos anos 2000. Em 2001 e 2002, a Copa do Nordeste também tinha 16 times, como atualmente, mas não existia divisão de grupos e todos os times jogavam contra todos. Eram 15 rodadas na primeira fase, além do mata-mata com os quatro primeiros colocados.

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Desde 2013, com a mudança na fórmula, uma equipe só consegue chegar aos 12 jogos disputados se conseguir ir para a final. E desde esse formato, quem mais balançou as redes foi o atacante Rodrigão, com nove marcados pelo Campinense em 2016, que acabou sendo o vice-campeão daquela edição. Em 2019, Gilberto, do Bahia, e Júnior Santos, que defendia o Fortaleza, dividiram a marca de artilheiro com oito gols feitos. Já em 2020, a artilharia foi disputada por baixo. Destaque na temporada do Ceará, Vina foi o artilheiro da competição com cinco gols marcados.

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Apesar de ser um número baixo para uma liderança de artilharia, acabou se tornando comum com a fórmula atual. Em 2018, por exemplo, Arthur, ex-Ceará, e Yago Rocha, ex-Vitória, empataram na artilharia também balançando a rede apenas cinco vezes.

Na edição de 1994, o Sport, que havia sido o campeão, também tinha o artilheiro do torneio no seu elenco. Também com cinco gols marcados, o atacante Fábio liderou a lista de goleadores da Copa do Nordeste daquele ano. A diferença é que o formato de 1994 era mais curto que uma Copa do Mundo. Caso um time chegasse a final, jogaria apenas 6 partidas. Sendo assim, Fábio chegou a uma média de 0,8 gols por jogo.

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