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Médico de Maradona diz ter feito o possível por um paciente 'incontrolável'

Marcos Leandro
Marcos Leandro
Publicado em 29/11/2020 às 19:06
Maradona estava muito debilitado no dia que fez 60 anos, no dia 30 de outubro. AFP
Maradona estava muito debilitado no dia que fez 60 anos, no dia 30 de outubro. AFP

AFP

Leopoldo Luque, médico particular de Diego Maradona que está sendo investigado pela causa da morte do ídolo argentino aos 60 anos, disse neste domingo (29) que cuidou "o máximo possível, até o impossível" de um paciente que "fazia o que queria" na vida .  “Quer saber pelo que sou responsável? Por amá-lo, cuidar dele, prolongar a sua vida, melhorá-la ao máximo, por isso sou responsável”, afirmou Luque em entrevista coletiva, sem conter o choro.

Luque, de 39 anos, se considerava um "amigo" de Maradona e o via "como um pai, não um paciente".  Ele disse não saber porque não havia desfibrilador para o caso de uma parada cardíaca na casa no distrito do Tigre, ao norte de Buenos Aires, mas esclareceu que não era médico de família.

“Sou neurocirurgião (operou um hematoma na cabeça no dia 3 de novembro). Sou a pessoa que cuidou dele. Tenho orgulho de tudo o que fiz. Não tenho nada a esconder. Estou à disposição da justiça”, declarou.

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Maradona morreu no dia 25 de novembro de parada cardiorrespiratória, em sua residência, poucos dias depois de receber alta da operação na cabeça para a retirada de um hematoma.

"Diego estava incontrolável. Ele tinha que ter ido para um centro de reabilitação. Ele não queria. Havia outros profissionais trabalhando. Ele nem queria um acompanhante terapêutico. Uma psiquiatra pediu que tivesse uma ambulância sempre na casa. Não sei de quem é a responsabilidade por não ter uma  ambulância à disposição", afirmou.

Luque disse que Diego "estava muito triste, queria ficar sozinho e não era porque não amava as suas filhas ou a sua família, ou qualquer outra pessoa à sua volta".  "Ele era corajoso (caráter forte). Não sei nada sobre seu entorno. Não havia bons nem maus. Não sei porque o levaram para o estádio do Gimnasia (no dia do aniversário de Maradona, 30 de outubro), mas vi que ele estava mal, não achei correto", concluiu o médico.

A morte de Maradona, um dos grandes nomes da história do esporte, causou comoção em todos os cantos do planeta e uma série de homenagens em estádios de todo o mundo e não apenas no futebol.

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