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Um ano depois do 'Caso Neymar', Najila Trindade é absolvida do crime de fraude processual

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Publicado em 19/11/2020 às 13:29
Modelo foi absolvida no último dia 17 deste mês. Foto: Reprodução.
Modelo foi absolvida no último dia 17 deste mês. Foto: Reprodução.

A modelo Najila Trindade, que acusou o brasileiro Neymar de estupro há pouco mais de um ano, foi absolvida do crime de fraude processual no último dia 17 de novembro. Ela foi denunciada pelo Ministério Público em 2019 logo após o arquivamento do que ficou conhecido como o 'Caso Neymar'. A acusação era de que a modelo tinha atrapalhado as investigações da polícia dificultando acesso a possíveis provas e também forjado um suposto arrombamento no apartamento em que ela morava, na zona sul de São Paulo.

Durante o período de investigações do caso, a modelo disse que seu apartamento tinha sido arrombado e um tablet com imagens que ajudariam a polícia havia sido roubado. O ex-marido de Najila, Estiven Alves, fez fotos da residência após a suposta invasão e foi denunciado pela promotoria pelo mesmo crime - fraude processual. Em 2019, a justiça aceitou a denúncia contra Najila e Estivens, mas agora tanto ela como o ex-marido foram absolvidos.

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O portal UOl Esporte teve acesso à sentença da juíza Ana Lúcia Fernandes Queiroga. Na ótica dela, não houve crime nas ações de Najila e Estivens na época. "Não seria razoável supor que o acusado, com o intuito de adulterar o local de um delito, filmasse o próprio crime que cometia, o que indica que de fato foi ao local apenas para pegar pertences da acusada Najila, que naquele momento não poderia permanecer em sua residência", diz uma parte da sentença.

Na época, o ex-marido da modelo disse que tinha ido até o apartamento de Najila para buscar pertences do filho do casal. De acordo com a sentença, a juíza entendeu que Najila não apagou imagens ou mudou senhas de um segundo tablet - que pertence ao filho pequeno da modelo - para prejudicar as investigações da polícia no 'Caso Neymar'.

"Registre-se, ainda, que o ato de apagar dados de aparelhos eletrônicos, ou trocar senhas, são corriqueiros nos dias atuais, não se podendo dizer que tal conduta, por si só, configure uma inovação artificial com objetivo de induzir a erro perito ou juiz, mesmo porque, os réus não eram alvo da investigação que ocorria no inquérito policial naquele momento", diz outro trecho.

ENTENDA O CASO

Em maio de 2019, Najila Trindade registrou um boletim de ocorrência acusando o brasileiro Neymar de estupro após um encontro em Paris, na França. Por conta da grande repercussão do caso, ela deixou a casa em que vivia em São Paulo. As investigações aconteceram até agosto do ano passado, até que a policia civil de São Paulo decidiu arquivar essa acusação. Dias depois, a polícia comunicou que a modelo seria indiciada por fraude processual, denunciação caluniosa e extorsão.

Em setembro, o Ministério Público denunciou Najila por fraude processual e denunciação caluniosa. No entanto, a justiça aceitou apenas a denúncia do crime de fraude processual.

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