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Brasil e Argentina buscam manter a invencibilidade nas Eliminatórias

Davi Saboya
Davi Saboya
Publicado em 12/11/2020 às 12:33
Neymar segue sendo o principal jogador da seleção brasileira. Foto: AFP
Neymar segue sendo o principal jogador da seleção brasileira. Foto: AFP

AFP - Os invictos Brasil e Argentina encaram na terceira rodada das Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022 situações distintas, com os pentacampeões tendo pela frente a frágil Venezuela, enquanto Messi e companhia recebem a incômoda visita do Paraguai.

Após as duas primeira partidas disputadas em outubro, brasileiros e argentinos lideram com 6 pontos, dois a mais que Paraguai e Colômbia, seguidos por Equador e Uruguai com 3, Chile e Peru com um, enquanto Venezuela e Bolívia seguem sem marcar.

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SEM NEYMAR

O duelo entre Brasil e Venezuela será na sexta-feira, em São Paulo, e um dos ausentes no Morumbi será o atacante Neymar, convocado por Tite para a rodada dupla deste mês, mas ainda se recuperando de uma lesão muscular.

“Acreditamos que com uma semana de tratamento intensivo (...) temos a possibilidade de que ele se recupere para o segundo jogo (contra o Uruguai, em Montevidéu). Vamos acompanhar de perto sua evolução”, disse o médico da seleção, Rodrigo Lasmar, citado em nota da Confederação Brasileira (CBF).

Além de Neymar, a equipe brasileira não terá Casemiro (Real Madrid), que testou positivo para covid-19, nem Philippe Coutinho (FC Barcelona) e Fabinho (Liverpool), lesionados, para o confronto com os venezuelanos.

As boas notícias são os retornos do atacante Gabriel Jesus e do goleiro Alisson, ausentes em outubro por lesão, e de Vinicius Jr., que conseguiu reconquistar a confiança de Tite.

No fundo da tabela após as derrotas para colombianos (3-0) e paraguaios (1-0) e tendo pela frente um adversário que venceu Bolívia (5-0) e Peru (4-2), a Venezuela só tem a comemorar nesta rodada o retorno de seu artilheiro Salomón Rondón.

ARGENTINA

A Argentina, que vem de vitórias apertadas diante do Equador (1-0) e Bolívia (2-1), retorna a La Bombonera nesta quinta-feira para receber um visitante incômodo: o Paraguai.

Antes do Mundial de 2018, a seleção paraguaia venceu os argentinos em  Córdoba por 1 a 0 e na Copa América de 2019, último confronto entre as duas equipes, empataram por 1 a 1 em Belo Horizonte.

Para alegria de Messi, Ángel Di María está de volta ao combinado comandado por Lionel Scaloni, após não participar das rodadas de outubro.

Com recentes boas atuações pelo PSG, Di María tem sido um bom companheiro em campo para Messi, que não terá ao seu lado nos dois próximos compromissos Sergio Agüero e Paulo Dybala, ambos com afastados por problemas médicos.

Pelo lado paraguaio, o treinador Eduardo Berizzo está com dificuldades para montar a equipe devido a lesões de última hora e casos de covid-19, por isso levará a campo contra a Argentina uma formação diferente dos confrontos com Peru (2 -2) e Venezuela (1-0).

URUGUAI

Após a estreia com vitória sobre o Chile (2-1) e a derrota para o Equador (4-2), em Quito, o mês de novembro será complicado para o Uruguai, pois na sexta-feira vai a Barranquilla para enfrentar a Colômbia e depois, na terça-feira, receberá o Brasil.

Com Cavani de volta à seleção para fazer dupla de ataque com Luis Suárez, os uruguaios precisam de resultados positivos nessa rodada. Para alcançar esse objetivo, o técnico Óscar Tabárez também conta com o retorno do defensor José María Giménez, que não atuou nos dois primeiros compromissos por ter testado positivo para coronavírus.

O problema é que o 'Maestro' não poderá contar com Federico Valverde (Real Madrid) e Maxi Gómez (Valência), por lesão.

Do lado colombiano, o desfalque de Falcao García, o herói contra o Chile (2-2), em Santiago, é motivo de dor de cabeça para o treinador português Carlos Queiroz.

"(Uruguai) sempre tem times fenomenais e um treinador muito experiente que conhece bem os jogadores, mas estamos em casa e aqui em casa estamos no comando", disse Queiroz.

James Rodríguez, com boas atuações pelo Everton, se destaca entre um bom elenco que conta ainda com Juan Guillermo Cuadrado (Juventus), Wilmar Barrios (Zenit) e Duván Zapata e Luis Fernando Muriel (ambos da Atalanta).

CLÁSSICO

No Clássico do Pacífico, Chile e Peru se enfrentam na sexta-feira, em Santiago, a fim de superar os resultados de outubro. A equipe chilena vem de derrota para o Uruguai (2-1) e empate com a Colômbia (2-2), em atuações que geraram críticas ao trabalho desenvolvido pelo técnico colombiano Reinaldo Rueda.

Para amenizar o clima, Rueda conta com os veteranos Claudio Bravo (Bétis), Alexis Sánchez, Arturo Vidal, Mauricio Isla e Jean Beausejour, enquanto Charles Aránguiz e Gary Medel não foram convocados por lesão.

No Peru, a história é semelhante. A seleção dirigida pelo argentino Ricardo Gareca vem de empate (2-2) em Assunção para o Paraguai e derrota em Lima (4-2) para o Brasil.

"O Chile é uma equipe muito difícil, é uma competição à parte com eles, vivemos assim. Estamos entusiasmados com um bom resultado. Temos que vencer", declarou Gareca.

O treinador ainda não terá o atacante Paolo Guerrero, lesionado, e o zagueiro Carlos Zambrano (Boca Juniors), suspenso, e Jefferon Farfán, também com machucado.

EQUADOR

A vitória por 4 a 2 sobre o Uruguai em Quito após a derrota por 1 a 0 na Argentina mostraram que o Equador pode ser uma das forças desta seletiva para o Mundial do Catar.

Sob o comando de Gustavo Alfaro, a equipe tem apresentado um futebol organizado, que não terá dificuldades para superar a lanterna Bolívia, nesta quinta-feira, em La Paz.

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