De primeira, poucos se lembram, mas o atacante Kieza, ídolo do Náutico e que está em sua terceira passagem pelo Alvirrubro, já jogou no Cruzeiro. Em 2010, aos 23 anos, chegou ao clube mineiro depois de despontar no Americano-RJ e ter defendido o Fluminense. Bastante promissor, Kieza pouco atuou pelo time celeste. Além das lesões que o atrapalharam, a falta de maturidade e o comportamento extracampo pesaram para que ele não fosse bem por lá. Situação que o próprio centroavante admite.
"Eu era muito menino. Quando a gente é jovem, acaba fazendo algumas coisas na vida que acaba se arrependendo quando envelhece. No Cruzeiro não tive muita oportunidade, me machuquei, fiz uma cirurgia e não estava com a cabeça legal naquela época. Fiz algumas coisas fora de campo que me atrapalhavam muito. Acho que isso foi um ponto crucial da minha passagem pelo Cruzeiro não ter sido boa", confessou Kieza, 10 anos depois de ter defendido a Raposa.
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Inclusive, ele ainda pertencia aos mineiros quando foi emprestado ao Náutico em 2011. Ali, viveu um dos melhores anos da sua carreira. Conquistou o acesso com o Alvirrubro para a Série A, sendo o artilheiro da Segundona com 21 gols marcados. Além de que a temporada inteira foi muito boa, com 47 jogos e 27 tentos. Em 2012 foi emprestado a Al-Shabbab, dos Emirados Árabes Unidos, mas logo retornou aos Aflitos e teve uma bela campanha com o Timbu na Série A. Decisões que Kieza enxerga como uma das melhores da vida dele.
"Acho que vir para o Náutico foi uma escolha maravilhosa da minha carreira, da minha vida. Onde cresci, joguei, evolui e amadureci muito. Foi uma das passagens mais lindas que já tive na minha carreira", complementou o centroavante.
Na atual temporada, Kieza não tem conseguido corresponder às expectativas geradas pelo seu retorno. Tendo sofrido com várias lesões desde o começo da temporada e ainda com um desempenho irregular, ele disputou apenas 18 partidas em 2020 e marcou somente seis gols, além de acumular atuações apagadas. Porém, o jogador mantém a confiança em alta para dar a volta por cima e ser o Kieza que os alvirrubros esperam.
