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80 anos do rei: as aventuras de Pelé fora das quatro linhas

LOURENÇO GADÊLHA
LOURENÇO GADÊLHA
Publicado em 24/10/2020 às 10:13
Pelé não tem nenhuma comemoração marcada para a data. Foto: Reprodução/Twitter
Pelé não tem nenhuma comemoração marcada para a data. Foto: Reprodução/Twitter

A trajetória de Pelé dentro dos gramados é indiscutível. Tido por muitos como o maior atleta de futebol de todos os tempos, Edson Arantes do Nascimento completou 80 anos nessa sexta-feira. Em sua carreira, fez história no futebol nacional e mundial ao conquistar três Copas do Mundo, seis Brasileiros, duas Libertadores, entre outros diversos títulos. Chama atenção, no entanto, as aventuras do Rei do Futebol para além das quatro linhas, distante dos 1283 gols que marcou, mas próximo do universo cultural e político do país.

ATOR

Para quem não sabe, o Pelé já se arriscou como cantor, ator, empresário e até ministro do Esporte no Brasil. A curiosidade sobre a vida pessoal do rei começa ainda na década de 1970, quando ele se formou em educação física pela Faculdade de Educação Física de Santos. Posteriormente, o ex-atleta também se aventurou como ator, onde teve sua primeira participação no filme O Barão Otelo no Barato dos Bilhões, lançado em 1971. 

Oito anos depois voltou às telinhas para interpretar a si mesmo no filme nacional Os Trombadinhas. Já na década de 1980, apareceria ainda em Fuga para Vitória (1982), com o icônico Sylvester Stallone, além de Pedro Mico (1982) e Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986). Além disso, ainda teve uma participação numa telenovela chamada Os Estranhos, em 1969. Sua vida também é tema de documentários como Pelé Eterno (2004) e Pelé: O Nascimento de uma Lenda (2016).

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CANTOR

Já a carreira musical do Rei surgiu ainda na época de jogador, quando gravou o compacto Tabelinha com Elis Regina em 1969. Posteriormente, Pelé lançou jingles, entre eles, ABC de uma campanha do Ministério da Educação em 1998 foi o que ganhou mais projeção. Além de Elis, o Rei do futebol participou de composições com grandes nomes da música brasileira, como Jair Rodrigues e Gilberto Gil. 

Dono de uma voz grave, Pelé lançou outro álbum, com produção de Sérgio Mendes, quando se mudou para jogar pelo Cosmos, de Nova York. A obra tinha 13 composições. As mais relevantes foram "Meu mundo é uma bola" e "Cidade Grande", sendo que a última ganhou fama em uma parceria posterior com o cantor Jair Rodrigues.

EMPRESÁRIO

Ao longo da vida, o Rei do Futebol também se aventurou no ramo empresarial, emprestando seu nome para diversas marcas como bancos, bandeiras de cartão de crédito e até remédios. A iniciativa partiu de um entendimento onde o futebol era um negócio e a sua própria imagem era muito valiosa nesse meio. No ano de 2004, apostou na criação do Litoral Futebol Clube, sediado em Santos, com o intuito de formar jogadores de categorias de base. O projeto, no entanto, acabou incorporado em 2008 ao Jabaquara Atlético Clube. Já em 2005, lançou sua própria rede de academias, a Pelé Club. 

MINISTRO

Outro fato marcante na trajetória do Rei fora dos gramados foi a passagem como ministro do Esporte no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. O astro brasileiro foi convidado em 1995 para comandar a pasta, onde ficou até 1998. Durante esse período, lutou para reduzir a corrupção no futebol brasileiro e encabeçou a criação da lei que garantiu direitos trabalhistas aos jogadores, a chamada Lei Pelé, que adequa as relações empregatícias entre os atletas e as normas da Fifa.

 

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