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Talismã de Martelotte, volante tem papel fundamental na sequência de vitórias do Santa Cruz

Filipe Farias
Filipe Farias
Publicado em 21/10/2020 às 19:56
Foto: JC Imagem
Foto: JC Imagem

O talismã de Marcelo Martelotte. Normalmente, os jogadores de ataque acabam se transformando em amuletos de "sorte" para alguns treinadores, que quando os acionam, eles acabam desequilibrando em campo e garantindo a vitória da equipe. No Santa Cruz, entretanto, o homem de confiança do técnico coral joga do meio para trás: é o caso de Bileu. Apesar de atuar bem distante da meta adversário, o volante de 31 anos vem desempenhando um papel fundamental para o êxito do esquema tático implementado de Martelotte - bem mais ofensivo que a forma que Itamar Schulle gostava de jogar. A prova é tanta que, nas quatro partidas que o cabeça de área foi titular sob o comando do novo treinador, a Cobra Coral saiu de campo com a vitória - nos outros dois jogos de Martelotte pelo Santa, Bileu cumpriu suspensão contra o Manaus e diante da Jacuipense ficou no banco.

"Com o meu poder de marcação acho que dá mais confiança para liberar os jogadores que jogam do meio para frente. Procuro fazer a minha função bem feita, que é marcar em cima, roubar a bola e dar o passe para frente. Isso acaba favorecendo para eu estar jogando. Era isso que o professor Martelotte estava precisando. Creio que isso é um pouco das minhas características: ajudar a zaga, fechar os espaços nas subidas dos laterais... Acredito que estou fazendo um bom papel e espero seguir fazendo isso no decorrer da Série C para seguir ajudando o Santa Cruz e os meus companheiros dentro de campo", frisou Bileu, em entrevista a reportagem do Jornal do Commercio, mostrando ser esse ponto de equilíbrio entre os setores.

Essa confiança de Marcelo Martelotte no volante não é de hoje. Os dois estiveram juntos na campanha vitoriosa do Santa Cruz no acesso à Série A, em 2015. "Trabalhamos juntos naquele ano foi vitorioso que tivemos. Martelotte sabe das minhas características e, inclusive, joguei de lateral-direito naquela temporada (se referindo também ao fato de ter atuado deslocado na estreia do treinador, contra o Remo). Estou aqui para ajudar, independentemente da posição ou função que tenha de fazer em campo. Creio que isso que agrega a um jogador, não só atuar em uma posição, mas desempenhar várias funções. Depois da estreia, acabei ficando suspenso e no jogo seguinte (Jacuipense) não entrei. Faz parte. O professor viu que o time estava bem encaixado com André, Paulinho e Didira, mas segui trabalhando para estar bem e quando uma nova oportunidade chegasse, eu pudesse entrar e ajudar. E isso aconteceu (foi titular Ferroviário, Paysandu e Treze)", comentou o volante.

Se o momento de Bileu é positivo e está cheio de confiança com a chegada de Marcelo, o mesmo não aconteceu na volta do futebol após a paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus, quando ele acabou perdendo a vaga para o jovem André. Mas, nem por isso, o cabeça de área baixou a guarda ou ficou de birra por amargar o banco. "Começo do ano eu era o titular e acabou surgindo o André, que fez uma boa Taça São Paulo, indo muito bem. Essa questão de perder a titularidade é normal, independentemente de quem seja. Ninguém veio para o Santa Cruz para ser titular absoluto. Todos estão propícios a perder a vaga de titular se não render em campo. Acho que deixei cair o rendimento e André estava bem melhor depois da pandemia. O menino é muito bom jogador e acredito que isso favoreceu a ele, além da confiança que o treinador estava dando (Itamar Schulle). Isso faz parte do futebol, pois a confiança é primordial para poder desempenhar um bom futebol no ano. André estava merecendo a titularidade e eu aproveitei para treinar e trabalhar forte para quando uma nova chance surgisse, pudesse aproveitar... E acredito que estou aproveitando e ajudando o Santa Cruz", destacou o cabeça de área.

Além da confiança passada por Martelotte, um outro fator favorece a possibilidade de manutenção de Bileu entre os titulares. Nas últimas rodadas, o garoto André tem oscilado bastante, errando passes fáceis e, inclusive, durante as partidas, foi possível ouvir as cobranças do treinador coral por um melhor desempenho do prata da casa. Com a Série C se afunilando, a tendência, é que o comandante coral opte pela experiência do volante de 31 anos.

RENOVAÇÃO

O goleiro reserva Luiz Fernando é mais um do elenco do Santa Cruz a ter o seu contrato prorrogado com o clube até o término da Série C. Desde que chegou ao Tricolor do Arruda, no início da temporada, o arqueiro de 32 anos ainda não fez a sua estreia pela equipe coral - disputou apenas um amistoso contra o Campinense na pré-temporada. Entretanto, como o titular Maycon Cleiton está cumprindo o protocolo para os testados positivos para a covid-19, a tendência é que Luiz Fernando, que já foi liberado pelo departamento médico após se recuperar do coronavírus, seja acionado para encarar o Botafogo-PB, no próximo domingo (25).

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