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Náutico tem aproveitamento de 20,8% contra adversários acima dele na tabela da Série B

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 30/09/2020 às 19:08
Foto: Thiago Carvalho/Ass.Com Cuiabá
Foto: Thiago Carvalho/Ass.Com Cuiabá

O Náutico é uma das equipes com mais tradição na disputa desta Série B e, com a presença de jogadores importantes, como os meias Jean Carlos, Jorge Henrique e o atacante Kieza, todos com peso no futebol nacional, a equipe entrou com certo favoritismo para buscar o acesso. Porém, para isso, é preciso bater na competição os rivais diretos nesta briga. Coisa que, neste primeiro turno, o Timbu tem mostrado dificuldade para conseguir. Atualmente na 12ª posição no fechamento desta 12ª rodada - vale lembrar que o Alvirrubro tem um jogo a menos -, a equipe encarou, até o momento, oito das 11 equipes que estão na sua frente na tabela. E o aproveitamento não é bom. Foram cinco empates e três derrotas, com um aproveitamento de apenas 20,8%.

As três derrotas sofridas pelo Náutico foram fora de casa. 3x1 para o Avaí na abertura da Segundona, 2x1 para o Brasil de Pelotas na oitava rodada, e este 1x0 para o Cuiabá. Dentre os cinco empates, quatro foram em casa e um fora. Nos Aflitos, 0x0 com o Operário-PR, na segunda rodada, 1x1 com o CRB na terceira, 3x3 com o Juventude na quinta e 1x1 com a Chapecoense na décima. Longe de seus domínios, o Alvirrubro empatou com o Vitória em 0x0 na quarta rodada.

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As únicas vitórias do Timbu na competição aconteceram contra equipes piores posicionadas na tabela da Série B. 2x1 em cima do Guarani, fora de casa, na sexta rodada, e nos Aflitos bateu por 1x0 o Figueirense, pela sétima rodada, e o Botafogo-SP por 3x1, na nona. Ou seja, se quiser encostar de vez no G4 e entrar, é preciso que o Náutico passe a se impor diante desses adversários que estão acima na tabela. Ainda mais porque encara, no momento, uma sequência complicada. Dos rivais da parte de cima da tabela, enfrentou recentemente Chapecoense e Cuiabá, e depois do duelo contra o Confiança nos Aflitos, no próximo sábado faz dois jogos fora de casa contra Paraná e América-MG, e volta para jogar nos seus domínios contra a Ponte Preta.

Assim, ajustes individuais ainda precisam ser feitos para elevar o nível de jogo do Náutico. Na derrota na Arena Pantanal, a equipe demonstrou muita dificuldade na saída de jogo e até uma dependência de jogadores que fazem essa saída de jogo com mais qualidade, como o volante Jhonnatan e o meia Jean Carlos. O Cuiabá soube marcar bem e diminuiu bastante o poder ofensivo do Alvirrubro. Contra esses adversários que vem em melhor fase na competição, ou se melhora de vez esses pontos, ou vai ver o G4 cada vez mais distante nesta segunda metade do primeiro turno. Porém, os jogadores garantem que o trabalho vem sendo feito para acabar com esses problemas e corresponder às ambições do Timbu na Segunda Divisão.

“A gente vem trabalhando forte, principalmente nos pontos que a gente precisa melhorar. Nunca está bom, sempre a gente quer mais. Porque quando se fala que é um time que vai brigar lá em cima na tabela, para ser campeão, para conseguir o acesso, tem que ser muito trabalho, tem que ser duro. E o professor trabalhando com a gente e pedindo coisas que erramos nos últimos jogos, e temos que brigar com nossos objetivos”, afirmou o volante Rhaldney.

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