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Reunião da CBF para decidir retorno de torcida acaba em discussão e nenhuma definição

Túlio Feitosa
Túlio Feitosa
Publicado em 24/09/2020 às 21:45
Lucas Figueiredo/CBF
O Atlético-MG poderá terminar a temporada em alta dentro e fora dos gramados - FOTO: Lucas Figueiredo/CBF

Com informações da UOL e Agência Brasil

Em reunião organizada pela CBF com os clubes da Série A, para discutir sobre o retorno das torcidas aos estádios de futebol, o que se sobressaiu foi a discussão entre o presidente da entidade, Rogério Caboclo, com o presidente da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro), Rubens Lopes. O desfecho da videoconferência foi que nada, em relação às torcidas, foi decidido.

Se posicionando a favor do retorno imediato das torcidas, o Flamengo e a Ferj defenderam a proposta de que a volta do público aos estádios coubessem às autoridades de cada Estado, individualmente. Posição essa que não agradou grande parte de banca, já que o avanço da Covid-19 vem sendo combatido de forma individual em cada região do Brasil.

No balanço mais atual sobre a Covid-19 no Brasil, divulgado nesta quinta-feira (24), foi registrada 818 novas mortes e 32.129 casos da doença. O país tem 139.883 óbitos e 4.659.909 infecções desde o começo da pandemia.

Caboclo, da CBF, passou a almeijar a votação da proposta que liberaria o público apenas de forma igualitária. Essa, inclusive, que tinha o apoio de quase todos os representantes dos clubes participantes da videoconferência. O presidente da Ferj contestou a votação e questionou Caboclo, alegando que a reunião não poderia se tratar de uma votação para mudança de regulamento da Série A, já que não era um conselho técnico ou assembleia.

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O clima da reunião esquentou a partir daí. O presidente da CBF aumentou o tom de voz e deixou o ambiente desconfortável para prosseguir as discussões. Rubens Lopes chegou a provocar Rogério Caboclo ainda na videoconferência, o que piorou a situação.

Mário Celso Petraglia, presidente do Athletico-PR, criticou a postura dos dois, chegando a mencionar o cenário conturbado na política do Rio de Janeiro. O secretário-geral da CBF, Walter Feldman interviu na discussão e encerrou a reunião.

Desfecho

Sem uma discussão efetiva sobre o retorno das torcidas, nenhuma votação foi aberta durante a reunião. Mesmo assim, o posicionamento da maioria dos clubes a favor do retorno igualitário das torcidas diz muito o sobre o rumo que a conversa poderia ter levado. Segundo participantes da reunião, apenas o Flamengo e a Ferj se colocaram a favor do retorno imediato.

Outra questão levantada, também, foi em relação ao número mínimo de atletas para que uma equipe esteja apta para atuar. A discussão foi levantada devido ao surto de Covid-19 entre os atletas do Flamengo, que ausentou boa parte dos atletas e comissão técnica para a rodada que virá a seguir.

Em compensação, Rogério Caboclo aprovou o aumento de jogadores inscritos no Brasileirão, de 40 para 50.

Governo do Rio de Janeiro aprova retorno aos estádios

Na última quarta-feira (23), o governador em exercício do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, publicou no Diário Oficial um decreto que autoriza a presença de torcida no estádio de futebol. A decisão do governador foi feita após aval do Ministério da Saúde, que libera a ocupação de 30% da capacidade dos estádios.

Ainda de acordo com o texto, apenas municípios das regiões de saúde que estejam na bandeira amarela ou verde poderão receber torcedores. Ou seja, cidades que estão avançadas em relação ao compate à Covid-19.

O decreto exige a apresentação de um protocolo para cada estádio de futebol, validado pelas entidades desportivas e sanitárias locais. O protocolo deverá ser apresentado em até 72 horas antes da data da realização da partida.

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