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Com público reduzido e respeitando o protocolo: Náutico, Santa Cruz e Sport defendem volta de torcida

Lucas Holanda
Lucas Holanda
Publicado em 21/09/2020 às 12:50
 Fotos: JC Imagem
Fotos: JC Imagem

O debate do retorno do público aos estádios está ganhando cada vez mais força depois que a FERJ divulgou a possibilidade do Maracanã receber público na partida entre Flamengo x Athletico Paranense, no próximo dia 4 de outubro. No entanto, de acordo com a nota, essa medida só seria válida apenas para jogos no Maracanã. A CBF, que é quem decide sobre o tema, ainda não se manifestou. E essa decisão da FERJ criou polêmicas durante esses dias. O presidente do Corinthians, inclusive, disse que o time não entra mais em campo se a liberação de público ocorrer apenas no Rio de Janeiro.

A reportagem do Jornal do Commercio e da Rádio Jornal entrou em contato com representantes de Náutico, Santa Cruz e Sport para escutá-los sobre o tema. E foi praticamente um consenso: são favoráveis ao retorno de público, desde que seja com capacidade reduzida, respeitando os protocolos de saúde e com os torcedores voltando aos estádios não apenas em alguns locais, mas sim de maneira uniforme, sem prejudicar ninguém.

Vale lembrar que o protocolo divulgado pela FERJ para o retorno dos torcedores prevê 30% da capacidade dos estádios e sem a torcida visitante, apenas com o público mandante. Além disso, máscaras, distanciamento e aferição de temperatura de todo mundo antes dos jogos, além das vendas dos ingressos pela internet.

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NÁUTICO

No Náutico, o presidente Edno Melo se mostrou favorável ao retorno, desde que seja feito com os clubes respeitando o protocolo e com segurança. "Eu sou totalmente a favor, você está vendo o que está acontecendo no país todo. Já está liberando praias e shoppings, então o futebol está sendo pego como um bode expiatório para justificar alguma coisa. A gente tem uma despesa muito alta para fazer um jogo. Você só ter a despesa e não ter receita nenhuma é um prejuízo muito grande aos clubes", disse Edno Melo, que completa afirmando que o estádio dos Aflitos tem capacidade receber 30% da torcida, o que seriam seis mil torcedores por partida.

"A CBF entregou o protocolo ao Governo Federal de como seria esse protocolo de volta, com 30% de capacidade do estádios e etc. Ainda não foi debatido com os clubes, mas não acredito que nenhum clube seja contra. A solicitação é de 30%, então seriam seis mil torcedores. Seis mil torcedores nos Aflitos dá tranquilo. Fazendo todo o protocolo de segurança, não tem por que não liberar. Desde que seja dentro das normas e com segurança", afirmou Edno Melo, que completa defendendo o retorno da torcida de forma uniforme. "Eu não acho que vão liberar alguns clubes, e outros não. Ou libera tudo ou nada. Não acredito que a CBF vá cometer esse erro. Todo mundo tem que voltar em condições de igualdade", completou o mandatário.

SANTA CRUZ

No Santa Cruz, vice-presidente Tônico Araújo também defendeu o retorno dos estádios, respeitando o protocolo de capacidade reduzida e também como medidas de segurança. "Antes de tudo nós temos que respeitar às autoridades sanitárias. Entretanto, eu acho que temos que observar o que vem acontecendo, com a praia liberada e lotada. Se o governo tiver coragem e pensar no bem dessas pessoas que gostam dessa atividade esportiva, deveria disciplinar o uso dos estádios. E não é tão difícil, basta pensar, sem cometer nenhum ato de irresponsabilidade", disse o mandatário, que completa citando a Arena de Pernambuco como possibilidade do local para este retorno inicial da volta da torcida.

"Aqui em Pernambuco, por exemplo, você poderia começar com a Arena de Pernambuco. Lá tem vários portões de acesso, evita filas enormes e a aglomeração com cadeiras marcadas. Vamos começar pela a Arena de Pernambuco, é a minha sugestão. Não é que os outros estádios não tenham condições, mas seria minha sugestão", disse Tônico, que completa destacando que acredita que é o momento para se debater o retorno do público aos estádios.

"Eu acho que a gente já tem que debater porque é só olhar os exemplos que eu dei. Você pode disciplinar um estádio. Se tem um estádio com capacidade 30 mil pessoas, 10% disso é três mil pessoas. Então é um número ideal.  Agora se os clubes e a federação não pressionarem, o governo do estado não vai fazer nada", explicou o dirigente.

SPORT

Em entrevista ao comentarista Ralph de Carvalho, da Rádio Jornal, o presidente Milton Bivar defendeu o retorno do público de forma uniforme. De acordo com o mandatário, as despesas estão ficando cada vez mais pesadas e, com a renda, dá um 'alívio' financeiro na hora de pagar essas contas.

"Eu acho que tem que abrir para todo mundo. Para o Sport é muito necessário. A gente já fez um levantamento aqui e as despesas de jogos aqui vão chegar até R$ 750 mil. É muito dinheiro. E a gente vai tirar isso do bolso? Fica difícil. Mas você tendo a renda não. Se você tem a renda, consegue abater e pagar essas despesas", afirmou o presidente do Sport.

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