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"Personalidade e caráter não mudam", diz Mazola Junior, técnico do Remo

Marcos Leandro
Marcos Leandro
Publicado em 13/09/2020 às 17:57
Mazola Júnior comanda o Remo. Foto: Samara Miranda/Remo
Mazola Júnior comanda o Remo. Foto: Samara Miranda/Remo

Treinador do Remo, adversário do Santa Cruz neste domingo (13), pela Série C, Mazola Junior teve uma passagem marcante pelo futebol pernambucano. No Sport, em 2011, conseguiu um acesso improvável para a Série A do Brasileiro, reassumindo o time nas últimas cinco rodadas. O acesso veio com uma vitória emocionante contra o Vila Nova, no Serra Dourada, gol de Bruno Mineiro.

Em entrevista exclusiva ao repórter da Rádio Jornal João Victor Amorim, Mazola Junior falou sobre a sua carreira, a passagem pelo Sport e seu trabalho no Remo. Confira os principais pontos.

EXPERIENTE

Não digo que estou mais calmo, estou mais experiente. A vida vai nos calejando em certas situações. O tempo passou. Faz oito anos que deixei o Sport. Rodei o Brasil todo. Você vai criando calos. Mas personalidade e caráter não mudam. O cara nasce com a personalidade forte e muitas pessoas não gostam desse tipo de personalidade. Mas tenho a consciência tranquila e estou feliz, fazendo um trabalho de reestruturação em um clube gigantesco.

CARREIRA

As pessoas me citam que eu virei treinador no Sport (2011). Isso não é verdade. Fui auxiliar-técnico muito tempo do Marco Aurélio no Cruzeiro, na Ponte Preta. Trabalhei cinco anos na Segunda Divisão de Portugal desde 2003 com trainador. Em três times diferentes. Essa foi minha formação profissional. Então, quando voltei ao Brasil, treinei o Ituano em 2009 (Série D) e o Paulistão em 2010, com Doriva de auxilar.

SPORT

Saí do Ituano e recebi uma proposta do Gustavo Bueno para reestruturar o departamento de base do Sport. Fizemos cinco meses espetaculares na base, onde vários jogadores renderam frutos para o clube, como Renê, que hoje está no Flamengo. Ganhamos um torneio na Alemanha com o sub-20. Quando voltei, estava uma pressão, após a demissão de Hélio dos Anjos. Assumi de forma interina e fizemos 11 jogos. Conseguimos limpar uma situação ruim de vestiário em termos de ego, mas após dois resultados negativos, a diretoria achou que seria melhor trazer um treinador mais cascudo. E criou um cargo de auxiliar da casa para mim. Fiquei como auxiliar do PC Gusmão por 15 jogos e quando ele saiu, Gustavo Dubeux me colocou como treinador. Aceitei o desafio nas cinco últimas rodadas (Sport acabou subindo para a Série A do Brasileiro).

SAÍDA DO SPORT

A perda do Estadual de 2012 para o Santa Cruz causou um ambiente tão ruim que eu achei melhor sair. Segui minha carreira e fiquei só uma pulguinha atrás da orelha porque nunca mais recebi um convite para trabalhar aqui em Pernambuco. Houve sondagens, principalmente quando estava no CRB, nos enfrentamentos várias vezes (Náutico e Santa Cruz) pela Série B. Tenho um relacionamento bom com Tininho, Nei Pandolfo também, trabalhamos juntos no Criciúma. Pessoal do Náutico também, sempre tratamos bem quando nos enfrentamos. E em termos de rivalidade, voltei a Belém agora para o Remo depois de boa ligação com 0 Paysandu.

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