Com a volta de jogadores vindos do departamento médico e uma evolução da equipe na Série B, a pressão por reforços feita pela torcida arrefeceu um pouco. Diante disso, a diretoria do Náutico tem mais tranquilidade para seguir analisando as oportunidades de mercado. Desta maneira foi o que aconteceu para a chegada do atacante argentino Martín Giménez, anunciado esta semana. Mesmo assim, a direção se mantém os pés no chão sem anunciar posição que será buscada, mas avisa que se achar necessário, irá atrás de uma peça específica.
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“A gente seria muito antiético com o grupo e chegar e dizer o Náutico vai contratar zagueiro (por exemplo), se a gente analisa todas as posições o tempo todo. O meio de campo tem o Jean, é inegável que ele é o destaque, mas se se ele cair por cinco jogos, vai acender a luz amarela. Todos os os atletas estão sendo analisados jogo a jogo e vamos contratar aquela peça que seja necessária, porque alguém machucou ou tá sem o desempenho esperado”, comentou o executivo de futebol do Náutico, Ítalo Rodrigues.
O Alvirrubro também trabalha com a possibilidade de algum atleta seu chamar a atenção de clubes da Série A ou do exterior. Reconhece que é possível de acontecer, mas não se preocupa muito com isso. Por exemplo, o meia Jean Carlos, que renovou contrato com o Timbu em abril até o fim de 2022, chama a atenção de outros clubes pelas boas atuações. Porém, com um contrato bem amarrado, é bem difícil que ele saia do Recife. Em contato com o repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal, o empresário Nilson Moura, que representa Jean, disse que “é muito difícil que ele saia pelo menos até o fim do campeonato”, a menos que chegue uma proposta “muito diferente” em termos financeiros para o atleta e para o Timbu. Por isso, o Náutico se mantém tranquilo e, caso chegue algo seja satisfatório financeiramente, conversarão sobre um possível negócio, seja com qual atleta for.
“Os nosso atletas e ativos, a gente sempre procura deixar da forma mais amarrada possível. Isso eu não me preocupo aleatoriamente de um atleta sair, sem ser algo combinado com a gente. Por outro lado a gente é um clube de negócios. Se vir alguém e pagar uma quantia que a gente acha que valha a pena, a gente vai sentar e avaliar junto com a comissão técnica e dar prosseguimento ou não”, encerrou Ítalo Rodrigues.
