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Milton Bivar não teme que antecipação de eleição o prejudique por momento do Sport

Luana Ponsoni
Luana Ponsoni
Publicado em 27/08/2020 às 11:37
Milton Bivar concedeu entrevista à Rádio Jornal. Foto: Anderson Stevens/Sport
Milton Bivar concedeu entrevista à Rádio Jornal. Foto: Anderson Stevens/Sport

Depois de defender a antecipação das eleições do Sport, o presidente Milton Bivar não teme que o momento do Leão no Campeonato Brasileiro afete a continuidade de sua gestão, caso a mudança seja aprovada. Passadas cinco rodadas da competição, o rubro-negro é o 17º colocado, com 4 pontos, abrindo a zona de rebaixamento. Em sua defesa, o mandatário afirmou que esse não pode ser o único aspecto a ser considerado em um provável pleito prematuro, já que ele vem tentando sanar a grave crise financeira do clube.

"Claro que resultado de campo deixa o torcedor chateado e isso pode apresentar alguma perda em termos eleitorais, mas a gente não pode contar apenas com esse pensamento imediato. A gente tem que contar com quem sabe o problema do clube, as dificuldades e sabe da nossa filosofia. Tenho dito muito em entrevistas que não vou cometer irresponsabilidade. É como se tivessem quebrado um carro inteiro e eu sou mecânico... O Sport é um carro que está quebrado e precisa de conserto e não vai ser da noite para o dia. Serão seis anos ou mais e, se voltar gestor que não tenha responsabilidade, que saia contratando jogador sem poder pagar, o Sport vai demorar 20 anos", afirmou Milton Bivar, em entrevista a Ralph de Carvalho, na Rádio Jornal.

DÍVIDA

O presidente rubro-negro ainda fez previsões de como o Leão poderá sanar parte do rombo financeiro que o assola. De acordo com estudo feito por consultoria Ernst & Young, a dívida do Sport, levando em consideração os cinco últimos anos, chega a R$ 178 milhões.

"Se a gente permanecer na Série A (este ano), vamos amortizar 30 milhões da dívida do Sport. No próximo, mais 40 milhões. Aí, sim, teremos uma receita decente, não estaremos devendo muita coisa, podendo contratar time forte, de acordo com o campeonato e anseios da torcida. E eu não vou cometer irresponsabilidade nesse sentido. O estrago não foi só no campo financeiro, sofremos com uma herança maldita, de ordem filosófica e psicológica. O torcedor ainda acha que o Sport é o maior do mundo. Eu considero o 10º, 12º time do futebol brasileiro. E nós temos nossas dificuldade, não podemos pensar tão grande assim", observou.

Confira entrevista na íntegra

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