O Náutico começou bem o duelo contra o Juventude, abrindo 2x0 no placar, mas depois acabou sofrendo a virada. Ainda ficou com um a menos na expulsão de Camutanga, na segunda etapa, mas buscou o empate. Apesar da grande oscilação em uma mesma partida, o técnico Gilson Kleina avisou que não deve mudar muita coisa para o confronto contra o Guarani, em Campinas, na próxima sexta (28), mas destacou uma possível alteração. Jorge Henrique, que tem atuado como meia, pode fazer uma função de segundo volante, vindo de trás com a bola, e se aproximando de Jean Carlos e dos pontas em momentos do jogo, mas sem deixar a defesa desprotegida.
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"Não adianta fazer grandes mudanças, ia só piorar. Nós fizemos várias mudanças no segundo tempo e a equipe ia só piorar, ela desfigurou, não conseguiu mais reter a bola, trouxe o adversário para cima mas ela não pode desestruturar. E hoje aconteceu da gente ficar de um homem a menos. A mudança fica mais consistente com um volante que aproxime, se eu vou poder trabalhar com o Jorge em outra função, vamos conversar", afirmou o treinador.
"Acho o Jorge um jogador muito inteligente, que se aproxima do Jean Carlos, o próprio Dadá, o Erick. Mas a gente tem uma ideia, um conceito. Vamos abastecer e que temos uma equipe consistente e a confiança da gente fazer a primeira vitória", acrescentou Kleina.
Desde a volta do futebol, em julho, Jorge Henrique tem sido um dos destaques do Náutico. Adquiriu uma boa sequência de jogos e é um dos atletas mais lúcidos do Timbu, dando qualidade na armação das jogadas e ainda participando bastante da fase defensiva da equipe, marcando e preenchendo os espaços, além de auxiliar na saída de jogo. Inclusive, com a atuação diante do Juventude, o atleta de 38 anos chegou à sua 18ª partida com o Timbu no ano, superando a marca de 17 jogos alcançada em 2019, interrompida por conta de uma lesão no tendão de Aquiles.
