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Gilson Kleina fica satisfeito com o que viu do Náutico em sua estreia, mas aponta melhorias

Filipe Farias
Filipe Farias
Publicado em 22/08/2020 às 20:42
Treinador quer fazer o Timbu retomar características positivas que apresentou no começo do seu trabalho. Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem
Treinador quer fazer o Timbu retomar características positivas que apresentou no começo do seu trabalho. Foto: Bobby Fabisak/ JC Imagem

A vitória na estreia não veio, mas o técnico Gilson Kleina ficou satisfeito com o que viu do Náutico no empate diante do Juventude. Sob o comando do novo treinador, a equipe alvirrubra apontou pontos positivos na postura dos seus comandados, principalmente na criação de jogadas e imposição do jogo, mas também enxergou falhas que precisam ser corrigidas para o próximo jogo na Série B.

Tivemos aspectos positivos e alguns negativos. O que mais me chamou atenção foi que saímos com dois gols de diferença e a equipe começou a circular a bola... Começamos a ter criatividade pelos lados. Tivemos situações com Wilian Simões e com Hereda, porém bem mais com o lado esquerdo sendo bastante acionado. Pelo que comecei a estudar do Náutico, hoje (ontem), nós tivemos mais presença de área. Os nossos dois gols foram de jogadas construídas. Isso é bom salientar", avaliou Gilson Kleina.

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Por outro lado, o comandante alvirrubro reconheceu que o time pecou em alguns aspectos defensivos e que precisam ser corridos já para a próxima rodada da Segundona. "Quando tomamos o gol, situação que ao meu ver houve falta em cima do Jorge Henrique, eles cruzaram a bola e não fechamos a trajetória da bola na primeira trave. Teve o choque do jogador deles com o Jefferson, que acabou saindo da partida. O nosso time espaçou demais e começamos a aceitar o jogo do adversário, a colocar as linhas para trás. Uma coisa que temos de estimular eles a correrem para frente. Manter esse bloco alto e circular a bola. Mas não conseguimos isso quando oscilamos e, no erro de saída de bola, permitimos que o adversário fizesse o segundo gol e crescesse no jogo. O equilíbrio do confronto passou quando perdemos a circulação da bola. Enquanto tivemos saída de bola, teve construção de jogadas, chegando a fase de criação e levando a bola aos pés de quem tinha finalização e cruzamento. Nesse momento vi o Náutico organizado", explicou.

MENOS COBRANÇAS

Apesar da análise negativas em alguns pontos, Gilson Kleina tem consciência que ainda não pode exigir dos seus atletas devido a pouca falta de tempo de trabalho. "No segundo tempo não conseguimos manter a mesma energia, mas não posso exigir bloco alto da equipe porque ainda não conseguimos trabalhar isso. Tomamos três gols, mas ainda buscamos o empate, mesmo com um homem a menos e ainda tivemos situações de virar o jogo. Então, só tenho a enaltecer a entrega dos jogadores", concluiu.

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