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Volante fala sobre variação tática do Náutico e adaptações ao adversário

Klisman Gama
Klisman Gama
Publicado em 01/08/2020 às 10:16
Paulinho é peça-chave no Santa Cruz de Itamar Schulle. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Paulinho é peça-chave no Santa Cruz de Itamar Schulle. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

O Náutico realizou quatro jogos na volta do futebol, com duas vitórias, um empate e uma derrota. Os dois tropeços resultaram na desclassificação da equipe na Copa do Nordeste, diante do Bahia, e Campeonato Pernambucano, contra o Santa Cruz. Foi possível observar mudanças na postura tática do time. Iniciou no 4-1-4-1, dando mais opções ofensivas ao grupo. Porém, depois de problemas expostos pela pouca proteção defensiva, o técnico Gilmar Dal Pozzo acabou voltando ao 4-2-3-1 utilizado anteriormente, já que, por outro lado, contava com o meia-atacante Jorge Henrique na armação. Pela idade, o meia não acompanha tanto na marcação e foi preciso recuar novamente o volante Jhonnatan. Mudança da qual ele já se habituou e destacou o trabalho do técnico.

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"O Gilmar (Dal Pozzo) tem trabalhado as formações e agora com a volta do Jean (Carlos), ele vem trabalhando a formação com dois meias ou com um meia só. Estamos trabalhando para encontrar a melhor forma de jogar. Vimos o jogo contra o Bahia e identificamos que demos um pouco de espaço e eles souberam aproveitar. No jogo contra o Central, ele me recuou um pouco mais, para atuar como segundo volante e conseguimos melhorar o equilíbrio, marcamos bem e jogamos melhor. Estamos trabalhando para fazer o nosso melhor nos jogos", avaliou.

A variação acabou acontecendo por problemas encontrado no encaixe, então o técnico alvirrubro recorreu à formação utilizada anteriormente. Mas, de acordo com Jhonnatan, foi uma alteração planejada e trabalhada pelo Náutico. Apesar de querer montar uma equipe, inicialmente, com maior posse de bola e que busca o ataque através de passes mais curtos, evitando a ligação direta, Gilmar Dal Pozzo tem tentado tornar o time mais adaptável ao adversário. O exemplo serve na comparação entre a atuação contra o Central, onde o Timbu propôs o jogo, e contra o Santa Cruz. No clássico, a equipe se postou de maneira mais defensiva, deixando a bola com o adversário, e chegava ao ataque de maneira mais rápida, aproveitando os contra-ataques. São mudanças que se adaptam bem ao que a equipe pode fazer diante das peças que o comandante tem em mãos.

"Sabemos que de um jogo para outro, de uma formação para outra, acabamos variando de acordo com a equipe adversária. Dependo da forma que o jogo se apresentar, se precisarmos vencer, podemos atuar com dois centroavantes, como já foi feito, com Salatiel e Kieza ou com o Paiva, também. O Gilmar é um cara que busca passar sempre com transparência aquilo que ele pede, e sempre tentamos fazer  da melhor maneira possível para que as coisas possam dar certo dentro do jogo", finalizou Jhonnatan.

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